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Investimento será de R$ 1 milhão | 19.11.25 - 12:35
Iniciativa inédita da Fapeg visa financiar projetos de enfrentamento à violência (Foto: divulgação)A Redação
Goiânia – A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) e a Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds) lançam nesta quarta-feira (19/11), às 14h, no HUB Goiás, em Goiânia, um edital inédito para financiar projetos de enfrentamento à violência contra mulheres e meninas. Com investimento total de R$ 1 milhão, o edital vai apoiar propostas entre R$ 50 mil e R$ 250 mil para execução em até 24 meses.
O edital integra ciência, inovação e políticas públicas com o objetivo de transformar a realidade de mulheres em situação de violência. A ação vai além do diagnóstico. Prioriza projetos que desenvolvam intervenções aplicadas, criadas junto às próprias mulheres, fortalecendo serviços e redes de proteção e promovendo autonomia em diferentes territórios.
As propostas podem ser enviadas pela Plataforma Sparkx-Fapeg e devem abordar uma ou mais das linhas temáticas prioritárias: monitoramento da violência de gênero com foco em intervenção; avaliação e proposição de políticas públicas; tecnologias sociais e digitais para prevenção e atendimento; interseccionalidade; engajamento de homens e meninos na promoção da equidade; e ações de educação, cultura e comunicação para transformação social.
O edital incentiva projetos colaborativos, com ciclos que integrem pesquisa, participação comunitária e implementação prática. Serão apoiadas propostas que fortaleçam políticas públicas e redes de atendimento e que reduzam de forma concreta as várias formas de violência de gênero. Propostas restritas a levantamentos ou análises sem aplicação direta serão descartadas.
Elegibilidade
Podem se inscrever pesquisadoras mulheres vinculadas a instituições de ensino superior ou de ciência e tecnologia, públicas ou privadas sem fins lucrativos, sediadas em Goiás. As proponentes devem ter título de mestra ou doutora, experiência na área e atuar como responsáveis técnicas pelo projeto. As equipes devem ser majoritariamente femininas, com proporção mínima de quatro mulheres para cada homem. Estudantes, técnicas, docentes e integrantes de organizações da sociedade civil podem participar. Parcerias com coletivos e órgãos públicos são permitidas, desde que a coordenação seja feminina.
Cada equipe deve executar ao menos 70% das atividades e garantir a participação ativa das mulheres beneficiárias, seja como co-pesquisadoras, avaliadoras ou formadoras.
A seleção valoriza impacto social e fortalecimento das políticas públicas de enfrentamento à violência. Serão avaliadas a relevância social, a contextualização territorial, a interdisciplinaridade e a capacidade de gerar resultados práticos, replicáveis e alinhados às realidades das mulheres goianas.