A Redação
Goiânia - A prefeitura de Goiânia registrou que mais de 2,6 mil pessoas em situação de rua foram atendidas pelos serviços de acolhimento institucional e emergencial entre janeiro e novembro de 2025. Os dados incluem o funcionamento das Casas de Acolhida I e II e do Acolhimento Emergencial, que integram a rede municipal de proteção social.
A Casa de Acolhida I (CAQ), destinada exclusivamente a homens adultos, contabilizou 31.762 serviços ofertados a 1.401 pessoas. Já a Casa de Acolhida II, voltada para famílias (mulheres com filhos ou núcleo familiar completo), somou 4.002 serviços prestados a 561 pessoas.
No Acolhimento Emergencial, foram ofertados 3.838 acolhimentos, contemplando 654 pessoas que utilizaram a estrutura para banho, alimentação, pernoite e encaminhamentos socioassistenciais. O equipamento é acionado de acordo com condições climáticas adversas como baixas temperaturas ou chuvas intensas e integra ações previstas no Plano de Contingência para o Período Chuvoso 2025/2026. O espaço oferece colchões, cobertores, itens de higiene e atendimento organizado pelas equipes técnicas da secretaria.
O número de “serviços ofertados” refere-se ao total de acolhimentos realizados, independentemente do tempo que cada pessoa permaneceu no local. Um mesmo indivíduo ou família pode ser acolhido por até três meses, com possibilidade de prorrogação por igual período, o que justifica a diferença entre o total de serviços e o total de pessoas atendidas.
Além dos espaços de pernoite e acolhimento prolongado, a rede municipal conta com o Centro POP, responsável por atendimentos diurnos e atividades de referência social, que ultrapassaram 130 mil registros. As equipes de Abordagem Social (SEAS) também atuam em diferentes regiões da cidade, com cerca de 6 mil atendimentos no ano. O trabalho segue as diretrizes da Política Nacional de Assistência Social e da Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais.
A Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, Assistência Social e Direitos Humanos, Eerizania Freitas explica que as ações priorizam a proteção e o acesso a direitos, respeitando trajetórias individuais e possibilitando alternativas seguras para quem vive em situação de rua na capital. “Cada acolhimento representa uma vida que encontra segurança, orientação e encaminhamentos para a rede de proteção. Nosso compromisso é assegurar que todas as pessoas acolhidas recebam suporte qualificado, respeito e o amparo necessário para retomarem sua autonomia. O acolhimento é um gesto de humanidade, e seguimos firmes nessa missão”, enfatiza.