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ECONOMIA

Aeroporto de Goiânia será administrado por grupo mexicano

Empresa operará outros 16 terminais no Brasil | 19.11.25 - 23:12 Aeroporto de Goiânia será administrado por grupo mexicano Aeroporto de Goiânia será administrado por grupo mexicano. (Foto: Reprodução)
 
A Redação

Goiânia
- O grupo mexicano Aeropuerto de Cancún, subsidiária do Grupo Aeroportuario del Sureste (ASUR), anunciou nesta terça-feira (18/11) ao ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, a aquisição da operação da Motiva (ex-CCR) no Brasil, que administra 17 aeroportos no país, em nove estados, incluindo os aeroportos de Goiânia (GO) e Confins (MG).

A operação tem valor total de R$ 5 bilhões e envolve ativos em outros países da América Latina. A empresa mexicana possui ampla experiência em gestão aeroportuária. O grupo, atualmente, opera nove aeroportos no México e outros sete na América Latina.
 
“A vinda de um player mexicano vai ampliar as relações comerciais entre Brasil e México e fortalecer o turismo de negócios e de lazer entre os dois países. Nós estamos falando da maior transação aeroportuária em curso no mundo”, afirmou o ministro. “O investimento de R$ 5 bilhões por uma operadora internacional no Brasil é uma demonstração de confiança no crescimento da aviação no país”, acrescentou.
 
“Esses novos investimentos dialogam com a agenda do Ministério de Portos e Aeroportos de buscar a ampliação de novas concessões no Brasil. Nós estamos vivenciando o maior volume de investimentos da história em infraestrutura do setor aeroportuário. Nesses últimos dois anos e meio do governo Lula, já incluímos quase 30 milhões de passageiros a mais na aviação brasileira, o que é fruto do crescimento econômico e do turismo no Brasil”, acrescentou o ministro.
 
O ministro evidenciou a possibilidade de ampliação dos voos entre os dois países e de incremento do turismo de lazer e de negócios. Pela posição geográfica estratégica dos dois países da América Latina, ao sul e ao norte, Brasil e México podem ser hubs aeroportuários, com conexão entre Estados Unidos e os países sul-americanos.
 
A operação representa ainda maior dinamismo e diversidade para o setor aeroportuário brasileiro, que passará a ter outro operador estrangeiro. A aquisição reflete também, na opinião do ministro, a atratividade do setor de transporte aéreo nacional, valorizando os ativos brasileiros e criando novas oportunidades de negócio para outros aeroportos no país.
 
Neste ano, de janeiro a setembro, foram registrados 1.375 voos entre os dois países, uma alta de 17% em relação ao mesmo período do ano passado, e 253 mil passageiros transportados, com crescimento de 15,4% frente a 2024.
 
Além do aeroporto goiano, a negociação abarcou ainda os seguintes terminais brasileiros:
 
Paraná: São José dos Pinhais (Curitiba), Bacacheri, Foz do Iguaçu, Londrina;
Minas Gerais: Belo Horizonte (Confins), Pampulha;
Rio Grande do Sul: Pelotas, Bagé, Uruguaiana;
Santa Catarina: Navegantes, Joinville;
Maranhão: São Luís, Imperatriz;
Piauí: Teresina;
Tocantins: Palmas;
Pernambuco: Petrolina.
 

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