A Redação
Goiânia - Uma recomendação foi expedida, nesta segunda-feira (4/3), pelos promotores de Justiça Fernando Aurvalle Krebs e Sandra Mara Garbelini, ao procurador-geral do Estado, Alexandre Tocantins, sugerindo o afastamento da Universidade Estadual de Goiás (UEG) da realização dos concursos públicos da Secretaria de Segurança Pública e Justiça de Goiás (SSPJ-GO).
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De acordo com o Ministério Público Estadual (MP-GO), os promotores usaram como argumento a possível fraude na prova do concurso público aplicada no último dia 24 de fevereiro. Conforme foi divulgado pela imprensa local, as respostas das questões objetivas seguiam uma sequência numérica e de letras, que tinham correspondência em todos os tipos de provas aplicadas.
Os promotores alegam que, diante da quebra na confiança dos trabalhos desempenhados pela UEG, todo o concurso deve ser anulado, com prejuízo aos candidatos e à sociedade.
Denúncia
Também de acordo com a recomendação, o MP-GO ofereceu denúncia contra os ex-reitores da UEG José Izecias de Oliveira e Luiz Antônio Arantes, na operação nominada “Boca do Caixa”. A acusação é de desvio de recursos públicos da instituição de ensino, crimes de peculato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, ocasião em que foi pedido o bloqueio de bens móveis e imóveis dos réus.
Também é apontada a existência de ação civil pública proposta contra a UEG em virtude de ausência de concurso público para prover o quadro de servidores desde a criação da instituição, em 16 de abril de 1999.