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Catherine Moraes
O Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO) instaurou inquérito civil público para apurar se as autoridades responsáveis pelo Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (Huapa) e demais órgãos do Sistema Único de Saúde (SUS) têm seguido, adequadamente, o Programa de Controle de Infecção Hospitalar (PCIH), obrigatório no Brasil.
A Coordenação Estadual Goiana de Controle de
Infecção Hospitalar concluiu relatório que confirmou a existência de um
surto de infecção hospitalar provocado pela bactéria acinetobacter baumannii no
Huapa em 2009. Na ocasião, 81 pacientes do hospital foram vítimas de infecção
hospitalar, sendo que 51 morreram. A unidade funcionava há apenas 10 meses.
O relatório apontou ainda falhas em diversos pontos considerados críticos no controle de infecção e necessidade da implementação imediata de medidas e correções, para o controle do surto e afastamento do risco de novas ocorrências.
A Secretaria Estadual de Saúde tem Saúde e a direção do Huapa têm 10 dias para enviar uma série de informações sobre a situação ao MPF/GO. Estão inclusos no pedido dados sobre o índice de infecção hospitalar em 2009 e 2010. É necessária também a relação nominal de todos os pacientes que morreram em decorrência da infecção acompanhadas de cópias das respectivas declarações de óbitos.
Por fim, o MPF quer a relação dos integrantes
da sua Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do hospital. O diretor-geral do
Huapa, Gelson José do Carmo, foi procurado via telefone para se pronunciar sobre
o caso, mas os celulares encontravam-se desligados.
Com informações do Ministério Público Federal