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João Gabriel Freitas
Desenvolver softwares, o goiano Alexandre Couto, 38 anos, acredita que a companhia não perderá o feeling com a morte de seu mentor Steve Jobs, nesta quarta-feira (5/10). “Ele (Jobs) sempre soube se cercar de pessoas capazes e competentes como ele, esse é o legado. Jobs fez a Apple ser bem maior do que ele próprio. Tem pelo menos dois anos que ele organiza essa sucessão, e deixou tudo encaminhado”, pontua. Alexandre alimenta o blog destinado exclusivamente a produtos Apple: http://www.applespotlight.com.br.
O vínculo do administrador de sistemas com as sucessivas inovações lançadas pela Apple confunde-se com praticamente quase toda a sua vida. Hoje, desenvolvedor de softwares para Iphones, Imacs e demais produtos da Apple, Alexandre relembra que o primeiro computador adaptado à tecnologia criada por Jobs lhe caiu nas mãos no início dos anos 80. A coincidência do Natal com o aniversário de Alexandre o levou, com 9 anos, a exigir dos pais e parentes a verba para um presente especial. E ele veio, o 90 Power Macintosh, guardado até hoje por Torres como uma relíquia.
Desde então, acompanhou toda a evolução da Apple nos anos seguintes. Atualmente, além de alguns Macs que não consegue se desfazer, tem praticamente toda a linha de produtos IMac, à exceção do Power Mac. “São meus xodós. Já tive também PCs mas a diferença é gritante, sobretudo quanto a integração do software com o hardware, que são feitos integrados. Outro dia fui ver quantos dias meu Mac estava ligado, e vi que se tratavam de 144 dias direto, sem travar, com tudo funcionando bem”, conta o programador.
Mas não apenas a funcionalidade conquistou Alexandre e o séquito de seguidores da Apple. “Há também o design, a beleza, a facilidade de uso. Os produtos são um pouco mais caros, mas isso se dilui. A vida útil é de pelo menos três anos. Se ficar isso com um PC hoje fica totalmente ultrapassado”, analisa.
Alexandre Torres tem opinião diversa do parecer inicial que envolveu a apresentação do mais novo sistema operacional do iPhone, o iPhone 4S. “Trata-se de um hardware inovador, com uma câmera sensacional, mas só por que não se mudou a caixa não houve tanta euforia. Outro ponto foi o clima com que foi apresentado. Você notava ali as pessoas apresentando a novidade, mas muito tristes. Provavelmente muita gente já sabia que o Steve Jobs estava prestes a morrer”, analisa.
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