Lorena Lara
Goiânia - Foi preso, na tarde desta quinta-feira (8/5), Fabiano Falqueto, suspeito de ser o mandante do sequestro que culminou na morte de Tatylla Cristina, natural de Jataí (GO), sudoeste de Goiás.
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A jovem havia desaparecido no último dia 13 de abril, após sair de uma igreja na cidade. O corpo de Tatylla foi localizado no dia 18 do mesmo mês, em Aparecida de Goiânia, durante uma operação do Grupo de Radiopatrulha Aérea (Graer).
De acordo com informações do delegado responsável pelo caso, André Fernandes, Fabiano pagou os executores do crime e ainda acompanhou visualmente todo o sequestro de Tatylla Cristina.
"Imagens mostram pessoas de Jataí envolvidas no caso, durante o tempo em que a jovem ficou submetida na capital do Estado", informou o delegado.
Revolta
Fabiano Falqueto é dono de uma rede de seis academias em Jataí. Segundo informações de funcionários da academia, apenas uma das unidades continuou aberta nesta quinta-feira.
"Estamos fechando todas as unidades e retirando todas as coisas de valor", informou Taiane Lima, funcionária e professora de spinning da rede. "Está acontecendo um rebuliço popular que ameaça as academias e os funcionários. Duas unidades já tiveram vidros quebrados", informou Taiane.

(Foto: Lucas Santiago)
Personalidade fria
Uma jovem próxima a Fabiano Falqueto, que preferiu não se identificar, afirmou, em entrevista ao jornal A Redação, que ele era uma pessoa "fria".
"Falei com ele no dia seguinte ao desaparecimento dela. Eu ainda não sabia disso, foi ele quem me falou e estava super tranquilo", informou. Ela contou que ainda falou com Fabiano dias depois do desaparecimento de Tatylla. "Ele falava sobre ela, mas não olhou nos meus olhos em momento algum", informou a jovem.
"Achei que ele ia ficar louco procurando ela, mas uma semana depois ele já estava trabalhando normalmente", ressaltou. "Eu ainda cheguei a perguntar se ele tinha feito algo para que ela queresse fugir", disse a jovem. "Ele respondeu que não, que lógico que não tinha feito nada".