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No escuro

Prédios da prefeitura de Goiânia têm energia cortada

Celg alega dívida de mais de R$ 4 milhões | 26.08.14 - 19:56
Carolina Pessoni
 
Goiânia - A Companhia Energética de Goiás (Celg) cortou a energia de pelo menos quatro pastas da prefeitura de Goiânia. Desde a tarde de segunda-feira (25/8) prédios das secretarias municipais de Trânsito (SMT), de Indústria, Comércio e Serviços (Semic), de Habitação (Sehab) e de Obras (Semob) estão no escuro. Segundo a Celg, o motivo do corte é uma dívida do município de R$ 4,8 milhões com a companhia.
 
Em entrevista coletiva no início da tarde desta terça-feira (26), o secretário de Finanças de Goiânia, Jeovalter Correia, afirmou que a medida tomada pela Celg "foi radical", pois a dívida do município já está sendo negociada desde julho. "A gente estranha que essa empresa tenha tomado uma atitude tão radical com a prefeitura, considerando que a negociação está em andamento."

“A maioria dos prédios da Celg não tem habite-se e falta alvará nas subestações. A companhia precisa fazer o dever de casa. Como não fez, isso mostra que o corte de energia é uma atitude política e sem lastro técnico e na lei”.

Jeovalter afirmou ainda que a prefeitura tem cerca de R$ 1 bilhão para receber em atraso de órgãos públicos. "São órgãos estaduais e federais que precisam fazer seus pagamentos."

Durante a 22ª Reunião do Fórum de Mobilidade Urbana, o prefeito Paulo Garcia, reafirmou que a companhia possui débitos com o município e que o dinheiro será cobrado. "A Celg deve cerca de R$ 144 milhões para a prefeitura e nós vamos cobrar cada centavo desse débito. Estamos abertos à negociação. Vamos sentar com a Celg e negociar, independente da dívida", afirmou. 

Boa parte dos débitos da Celg são referentes a Imposto Sobre Serviço (ISS) retido na fonte, o que significaria apropriação indébita por parte da companhia. Além dos R$144 milhões, a prefeitura alega que a Celg deve ainda ao município outros R$ 4 milhões referentes a valores relativos à Contribuição para o Custeio da Iluminação Pública (Cosip). 
 
A reportagem entrou em contato com a assessoria da Celg durante toda a tarde desta terça-feira (26) e não obteve retorno sobre as acusações da prefeitura de Goiânia.
 

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