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Paralisação vai afetar voos internacionais | 28.08.14 - 11:06
Aeroporto de Aeroparque, em Buenos Aires, é um dos locais que sofre com a greve geral na Argentina (Foto: reprodução/site) A Redação
Goiânia - Desde a meia-noite desta quinta-feira (28), vários setores do comércio aderiram à greve geral na Argentina, que começou como forma de protesto contra a política econômica adotada pela presidente Cristina Kirchner.
Esta é a segunda vez que a Argentina passa por uma greve geral, ambas organizadas pelas duas principais centrais sindicais do País: a Confederação Geral do Trabalho (CGT) e a Central Geral dos Trabalhadores (CTA).
Os líderes sindicais reivindicam o aumento da faixa de isenção salarial para Imposto de Renda, das aposentadorias e reajustes salariais.
Caos no céu
Até o início da manhã desta quinta, 16 voos foram cancelados entre os aeroportos de Guarulhos (SP) e o Aeroparque, em Buenos Aires. Em resposta à BBC Brasil, a assessoria de imprensa da CTA explicou a razão do caos no setor aéreo. "Os voos serão afetados porque os trabalhadores aeroportuários vão parar. A expectativa, é que voos internacionais tenham atrasos ou sejam reprogramados como ocorreu na última greve, realizada em abril deste ano".
A expectativa é que maquinistas de trens, motoristas de caminhão de lixo, de carros fortes, além de bancários, funcionários do Judiciário, médicos do setor público e do setor privado e portuários não trabalhem nesta quinta.
Até mesmo a Associação de Futebol Argentino (AFA) decidiu suspender os jogos que estavam marcados para a quinta-feira, já que os funcionários que trabalham nos estádios também informaram que vão aderir à paralisação.