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Dia de Finados

Túmulos de personalidades são os mais visitados

Jazido do cantor Leandro é bastante procurado | 01.11.11 - 18:51
Adriana Marinelli

No Dia de Finados, além do movimento pelos cemitérios, túmulos de pessoas notórias, que se destacaram por trabalhos ou circunstâncias da morte, costumam ser os mais visitados. Em Goiânia não é diferente. No Cemitério Jardim das Palmeiras, o túmulo mais visitado é o do cantor e compositor sertanejo Leandro. Ele, que foi vítima de um raro câncer pulmonar, faleceu no dia 23 de junho de 1998 em São Paulo, mas foi sepultado na capital goiana, onde mora boa parte da família.

De acordo com o administrador do Cemitério Jardim das Palmeiras, João Elder, o local onde o cantor foi enterrado também é o que mais recebe homenagens. “Não só no Dia de Finados, mas durante todo o ano o túmulo recebe visitas de fãs do Brasil inteiro”. O administrador destaca que, mesmo com o grande número de visitas, o jazigo não recebe nenhum tratamento diferenciado dos demais.

No Cemitério Santana, o mais antigo de Goiânia, o túmulo do padre Pelágio Sautter é o mais procurado. Erlene da Silva, funcionário do Cemitério, destaca que, mesmo sem os restos mortais do padre, é o local com maior número de homenagens. “A ossada foi levada para Igreja Matriz de Campinas e depois transferida para uma Capela construída em Trindade em homenagem a ele, a Igreja do Santíssimo Redentor, mas as pessoas não passam pelo Cemitério Santana sem perguntar sobre o túmulo dele”, diz. Pelágio Sauter foi maestro, professor de música e escritor. Serviu cerca de cinco anos em algumas paróquias de São Paulo e durante 47 anos em Goiás. Foi no município de Trindade onde mais desenvolveu suas atividades. Morreu no dia 23 de novembro de 1961, aos 83 anos, vítima de enfisema pulmonar.

O fundador de Goiânia, Pedro Ludovico Teixeira, e o primeiro prefeito da Capital, Venerando de Freitas Borges, também estão enterrados no mais tradicional cemitério da cidade. “O túmulo dos dois são bastante procurados, mas o padre Pelágio é, sem dúvidas, o mais homenageado”, completa Erlene da Silva.

O jazigo de Leide das Neves, uma das vítimas do acidente com o césio 137, ocorrido em 13 de setembro de 1987, é o mais visitado do Cemitério Parque. O funcionário Valtene Ilário Cândido afirma que o túmulo da menina recebe um elevado número de visitas durante todo o ano, mas que nesta época a procura aumenta. “As pessoas chegam pedindo informações sobre a menina que morreu vítima do césio 137. Às vezes nem lembram o nome”, diz. Considerada o retrato da tragédia, Leide das Neves, com apenas seis anos de idade, faleceu no dia 23 de outubro de 1987. Valtene Ilário conta que o túmulo da garota não recebe visitas de familiares há muito tempo. “Normalmente são pessoas que já estão no cemitério visitando entes queridos e, por curiosidade, procuram onde a criança foi sepultada", finaliza.



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