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Oriente Médio

Vídeo do Estado Islâmico mostra decapitação de britânico

Austrália e Canadá se juntam a bombardeios | 03.10.14 - 19:46 Vídeo do Estado Islâmico mostra decapitação de britânico (Foto: Reprodução Site Intelligence Group)

Oriente Médio - Um vídeo divulgado nesta sexta-feira (3/10) sugere que o grupo extremista Estado Islâmico decapitou o refém britânico Alan Henning e ameaça matar o americano Peter Kassig, também refém do grupo. É a quarta decapitação divulgada dessa forma pelo grupo alvo de bombardeios liderados pelos EUA.

O vídeo é similar aos anteriores, que também mostram decapitações. Ele termina com um combatente do Estado Islâmico ameaçando um homem identificado como americano. "Obama, você começou seu bombardeio aéreo na Síria, que continua atingindo o nosso povo, então é apenas correto que nós continuemos a cortar os pescoços do seu povo", afirmou o militante mascarado.

A agência de notícias Associated Press não confirmou a autenticidade do vídeo, mas ele foi divulgado da mesma maneira que os anteriores e a voz do homem mascarado é similar a das outras gravações.

O britânico Henning, de 47 anos, foi capturado em 26 de dezembro, após atravessar a fronteira da Turquia com a Síria. No início da semana, sua esposa, Barbara, pediu que militantes o libertassem. "Por favor, soltem ele. Nós precisamos que ele volte para casa." O Departamento de Relações Exteriores do Reino Unido não comentou o caso imediatamente. Um oficial americano, que falou na condição de anonimato, confirmou que Peter Kassig tem sido mantido refém pelo Estado Islâmico.

Canadá
O Canadá planeja lançar bombardeios aéreos contra o grupo extremista Estado Islâmico no Iraque, seguindo o pedido dos EUA. O país pode estender os bombardeios para a Síria se for convidado pelo governo do presidente sírio, Bashar Assad, informou o primeiro ministro canadense, Stephen Harper, nesta sexta-feira (3/10), no mesmo dia em que o chefe de estado da Austrália, Tony Abbott, anunciou que vai se unir à campanha militar.

De acordo com o primeiro-ministro, a medida autoriza bombardeios aéreos no Iraque no prazo de seis meses e deixa claro que tropas em solo não devem ser usadas nas operações de combate. A nova missão inclui seis jatos de combate CF-18, um avião de reabastecimento, duas aeronaves de vigilância e uma de transporte. Cerca de 600 pilotos trabalham na missão.

"Vamos combater o Estado Islâmico apenas onde o Canadá tiver claramente o apoio do governo local. No momento, é só no Iraque", afirmou Harper. "Caso essa se torne a situação na Síria, então nós vamos participar de bombardeios aéreos lá também."

A nova medida precisa de aprovação do Parlamento canadense. Como o governo conservador de Harper tem a maioria na casa, é esperado que a medida seja aprovada. O Canadá está entre dezenas de países que se uniram aos EUA na coalizão de combate ao Estado Islâmico.

Austrália
Tony Abbott anunciou que aviões vão integrar as missões de bombardeio nos próximos dias. "Estão claros os interesses da Austrália para conter esse culto à morte em casa e fora", afirmou Abbott.

"Essa decisão reflete a visão do governo, compartilhada por uma crescente coalizão de parceiros do Oriente Médio e do Ocidente, de que o Estado Islâmico representa uma ameaça significante não apenas para a população do Iraque, mas para uma região mais ampla e para a nossa própria segurança doméstica", completou.

Além de seis aviões australianos F/A-18F Super Hornet, Abbott anunciou que cerca de 200 integrantes de tropas das forças especiais vão atuar no Iraque para aconselhar e auxiliar forças de segurança iraquianas, assim que detalhes legais foram definidos com Bagdá.

No início da semana, a Austrália enviou um avião de abastecimento e um de vigilância para auxiliar nas operações lideradas pelos EUA no Iraque. O governo australiano elevou pela primeira vez o nível de alerta de terrorismo para "alto" no último mês, um nível antes do máximo "extremo", que indica ataque iminente. Camberra citou a ameaça de australianos radicais retornando do Iraque e da Síria e a possibilidade de lançar ataques usando habilidades aprendidas com grupos terroristas. (Agência Estado/Associated Press)

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