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Compostos apreendidos pela Polícia Civil (Foto: Adalberto Ruchelle) Lis Lemos
Três homens foram presos no fim da tarde de quinta-feira (3/11) acusados de vender suplemento alimentar proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A intenção da Polícia Civil era coibir a venda do produto ilegal, mas por meio de um site na internet chegou ao grupo.
Diogo Deja, 36 anos, Israel Isba Guimarães, 24 anos, Hugo Neige de Almeida Borges, 26 anos, são acusados de comercializarem o produto conhecido como "Jack3d". Diogo é proprietário da academia BodyGyn, no Setor Nova Suíça, onde vendia os produtos. Com ele foram encontradas sete embalagens com este produto, além de outros suplementos e substâncias anabólicas utilizadas para aumento da massa corporal, e termogênicas utilizadas para emagrecimento.
Israel era funcionário da academia e negociou o produto com um policial disfarçado. Já Hugo Neige, mantinha um site onde vendia os produtos. O homem foi preso em sua residência, onde foram encontradas unidades do composto “Jack3d”, além de outros compostos importados que tem venda proibida no Brasil.
Suplemento O delegado Alexandre Meinberg, responsável pela operação, afirma que o Jack3D, não era um composto alimentar comum, mas que continha diversos componentes também proibidos pela Anvisa. Entre as substâncias encontradas estão a dimetilxantina, que é droga utilizada no tratamento de doenças respiratórias. Dimetilamilamina, que tem efeito parecido com anfetamina e causa dependência; dibenzo, que é matéria-prima para drogas como Valium, Rivotril, entre outros. Schizandrol , também usado para tratar transtornos como ansiedade e depressão.
Segundo a Polícia Civil, os suplementos têm sido vendidos em outras academias, que também estão sendo investigadas. Em nenhum dos rótulos foi indicado os efeitos colaterais dos produtos.