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Reunião na Itália

Drones vão monitorar cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia

Putin e Poroshenko buscam solução para crise | 17.10.14 - 20:52 Drones vão monitorar cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia Putin (à esquerda) senta-se frente a frente com Poroshenko (Foto: The Presidential Press and Information Office)

Milão - Itália, França, Alemanha, Ucrânia e Rússia concordaram em enviar drones e soldados para apoiar uma missão internacional que visa monitorar as fronteiras entre a Rússia e a Ucrânia. A decisão foi tomada em uma reunião entre os ministros das Relações Exteriores da Itália, Ucrânia e Rússia e o presidente em exercício da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE, na sigla em inglês), Didier Burkhalter, à margem de uma reunião de cúpula em Milão, informou o Ministério de Relações Exteriores da Itália, nesta sexta-feira.

Os drones serão usados para monitorar a linha de cessar-fogo entre a Ucrânia e a Rússia. Os militares vão operar os drones e não terão atuação em terra, de acordo com o ministério italiano. "O monitoramento deve garantir o respeito de um dos pontos fundamentais do acordo de Minsk, com o qual Ucrânia e Rússia se comprometeram na reunião de hoje", disse a ministra de Relações Exteriores italiana, Federica Mogherini, em um comunicado .

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Mogherini acrescentou que o processo de implementação dos acordos de cessar-fogo Minsk é complexo, mas que a decisão desta sexta-feira sobre o acompanhamento foi um passo na direção certa. O conselho permanente da OSCE ainda precisa aprovar a implantação.

Cessar-fogo
O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, disse nesta sexta-feira (17/10) que líderes europeus discutiram a crise da Ucrânia numa reunião em Milão e enfatizaram a necessidade de implementar urgentemente o acordo de cessar-fogo fechado em Minsk no mês passado. "Ainda há muitas diferenças, mas existe o desejo de se encontrar uma solução e, por esse motivo, podemos ser otimistas", disse Renzi, após o encontro.

Além de Renzi, participaram do encontro a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, da Ucrânia, Petro Poroshenko, e da França, François Hollande, e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, entre outras autoridades. O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, que também esteve na reunião, afirmou que é preciso acompanhar a implementação do acordo de cessar-fogo na Ucrânia, controlar as fronteiras e realizar eleições locais no leste do país. 


Divergências
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, continuaram tendo sérias divergências sobre a origem da crise na Ucrânia e sobre as causas primárias dos conflitos que ocorrem no país após terem se reunido nesta quinta-feira (16/10), segundo a agência de notícias russa Interfax.

O encontro ocorreu em Milão, após uma reunião anterior ter sido cancelada mais cedo. Após a reunião, que durou duas horas e meia, Putin afirmou que havia tido uma discussão "muito boa" com a chanceler alemã, sem fornecer mais detalhes.

Posteriormente, o Kremlin informou que os líderes falaram detalhadamente sobre a disputa que envolve o fornecimento de gás natural russo à Ucrânia, mas mantiveram a discordância sobre a turbulência recente no Leste Europeu. Já um porta-voz de Merkel disse que os dois discutiram "vários aspectos da até agora insuficiente implementação" de um acordo de cessar-fogo fechado no mês passado em Minsk, capital da Bielorrússia.
 (Agência Estado/Dow Jones Newswires)

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