A Redação
Goiânia - Começa neste sábado (1°/11) e segue até o dia 30 de novembro a segunda etapa da Campanha de Vacinação Contra a Febre Aftosa.De acordo com a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), nesta etapa todos os bovinos e bubalinos com até 24 meses devem ser vacinados, sendo aproximadamente 10 milhões de cabeças de um rebanho estimado em cerca de 21 milhões em todo o Estado.
A partir desta etapa, passa a ser obrigatória a emissão da nota fiscal eletrônica mediante a compra de vacinas contra a aftosa, a brucelose, doenças aviárias e a raiva. “Por meio da nota fiscal eletrônica será possível saber se a quantidade de vacinais vendidas será compatível com a quantidade de bovinos vacinados”, afirma Antenor Nogueira, presidente da Agrodefesa. Os dados do comércio serão repassados online pela Secretaria da Fazenda (Sefaz) à Agência.
A Agrodefesa disponibilizou por meio de seu site o link para impressão do formulário de Declaração de Vacinação do rebanho, que também pode ser feita online, desde que a nota fiscal da compra da vacina seja eletrônica e com emissão no Estado de Goiás. Segundo o gerente de Sanidade Animal, Antônio Leal, em qualquer dos casos, o documento deverá ser enviado à Agrodefesa até cinco dias corridos após o encerramento da etapa.
O criador que não imunizar seus animais durante o período da campanha terá de fazer a vacinação assistida por fiscal estadual agropecuário e ainda pagar multa de R$ 7 por cabeça. Em caso de reincidência, o valor dobra. A Agrodefesa alerta ainda para a proibição de leilões presenciais ou virtuais nos dias 31 de outubro e 1º de novembro. Durante o período da campanha, qualquer animal para ser movimentado no Estado precisa estar vacinado respeitando-se o período de carência da vacina: 15 dias para animais com uma vacinação ou primovacinados, sete dias para animais com duas vacinações.
Simultaneamente, neste mês de novembro ocorrerá a vacinação contra a raiva dos herbívoros. Conforme Antonio Leal, também devem ser vacinados contra a doença todos os bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e equídeos com idade até 12 meses nos 119 municípios considerados de alto risco para a doença.