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Trânsito

CMTC: Ônibus terão prioridade no Eixo Universitário

CMTC apresenta projeto Do Eixo Universitário | 09.11.11 - 12:01 CMTC: Ônibus terão prioridade no Eixo Universitário Fotos: Fábio Lima


Michelle Rabelo

A Companhia Metropilitana de Transportes (CMTC) apresentou oficialmente, na manhã desta quarta-feira (09/11), na sede da CMTC, no setor Leste Universitário, o projeto do Eixo Universitário. Primeiro dos 13 corredores a serem implantados na capital,  a obra tem como objetivo desafogar o trânsito em Goiânia.

O Eixo que ligará a Praça Cívica ao Terminal Praça da Bíblia já teve suas obras iniciadas e terá 2,5 quilômetros de extensão. Ele contará com uma ciclovia, com 2,50m de largura em mão dupla e faixa livre de 1,20m com sinalização diferenciada. No canteiro central, contará com uma área de convivência planejada para comportar os Pit-dogs já existentes no local.

Com a contrução do Eixo Universitário, o estacionamento, que já está proibido mas ainda não gera multa aos motoristas, passará a valer de fato. “O espaço será dos ônibus”, explica o presidente da CMTC, José Carlos Xavier, o Grafite. As áreas de carga e descarga serão extintas ao longo da Rua 10 e os fornecedores terão que estacionar nas vias transversais. A coleta de lixo acontecerá apenas no período da noite, quando o fluxo de ônibus é menor. “São os ônus impostos pela vida urbana”, finaliza.

Apesar de não ter sido tombada, ou seja, reconhecida oficialmente como área de grande valor cultural, histórica ou artística, a Praça Universitária é  “querida” por todos que moram nas redondezas. A área não sofrerá alterações bruscas. A geometria permanecerá a mesma, o que muda é a proibição de fato, e passível de multa, do estacionamento ao longo de sua extensão. A ciclovia deve “abraçar” a praça.

Além do presidente da CMTC, participaram da apresentação o presidente da Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA), Pedro Henrique; o presidente da Agência Municipal de Obras (Amob), Iram Saraiva Júnior e o presidente da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Luciano Henrique de Castro. “O grande objetivo é aumentar a mobilidade urbana na região metropolitana que possui 1.600Km utilizados por ônibus”, afirmou Grafite.

Mobilidade
Para Grafite, o trânsito deve ganhar muito nos próximos anos com os projetos do Corredor Norte-Sul, que terá 43 estações e passará por 7 terminais de integração, o Eixo Anhanguera, que deve passar por melhorias e agora, os Eixos construídos nas chamadas Vias arteriais ou Corredores preferenciais, estes últimos, segundo ele, merecem um tratamento diferenciado, pois interferem no fluxo da capital. “Cruzamentos serão abertos, como os das ruas 84, 225 e 239, e algumas ruas sofrerão mudança de sentido. Haverá um retorno em frente ao Condomínio Super Quadra”, afirma.

A Amob vai encabeçar a reforma dos pontos de embarque e desembarque de passageiros, os chamados pontos de ônibus, além das calçadas quer serão refeitas com material permeável. “A rua vem sofrendo com alagamentos constantes no período chuvoso devido ao grande represamento de água nas proximidades do Córrego Botafogo”, explica o presidente da Amob, Iram Saraiva Júnior.

Obras
A dutora da Rua 10 será mantida, mas sofrerá uma espécie de readaptação para não interferir na construção da ciclovia. O projeto será executado pela Amob e o acabamento ficará por conta da Comurg. Serão substituídos cerca de 2.700Km de asfalto e colocados nas paradas de ônibus, aproximadamente 40m de concrero armado, mais resistente. O projeto está estimado em 3,5 milhões de reais.

A Comurg ficará responsável pela construção da ciclovia, calçadas laterais, quiosques que serão padronizados e substituirão os pit-dogs, implantação de iluminação, lixeiras suspensas para evitar que os sacos de lixos fiquem parados nas bocas de lobo e pela concientização da população quanto à importancia da utilização da faixa de pedestre. No total serão 11 faixas semaforizadas

“A iluminação dos postes será feita com lâmpadas de led. Haverá também iluminação baixa para dar mais segurança aos pedestres e clicistas”, explicou o presidente da Comurg, Luciano Henrique de Castro.

Arborização
De acordo com Pedro Henrique, presidente da Agência Municipal do Meio Ambiente, as reclamações quanto à queda de árvores crescem no período de chuvas. “A decisão da retirada das árvores foi tomada com base nas reclamações da própria população e em pesquisas feitas pela Amma. No canteiro central serão plantas árvores de grande porte do Cerrado, e nas calças plantaremos árvores de pequenos porte para evitar que algum galho caía em cima de algum cidadão ou veículo”, explica.

Durante a coletiva o presidente foi questionado sobre a denúncia que está sendo investigada pelo Ministério Públido do Estado, referente a falta de um estudo aprofundado sobre o possível impacto ambiental com a retirada das Mungubeiras e Guarirobas. “O estudo foi feito e será apresentado ao Ministério Público estadual. Retiraremos 270 árvores e plantaremos 850 mudas”, explica.

Fiscalização
A fiscalização, sob responsabilidade da Agência Municipal de Trânsito (AMT) será feita através de câmeras: 1 câmera por quarteirão. Os veículos pequenos poderão trafegar pela pista de ônibus por, no máximo, um quarteirão no caso de conversões e entrada para estacionamenmtos das casas e comércios. Os motoristas que não respeitarem a regra, serão autuados.

Comentários

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  • 15.04.2012 04:13 jose de oliveira

    Tem este a finalidade de pedir socorro a esse orgão, vez que aas empsresas do Odilon Santos, Rapido Arguaria e Cootego que operam a linha 405 há dus semanas reduziu o numero de viagens no periodo da tarde, o carro que passava pela praça civica sentido bairro por volta das 17h agora passa às 17h30m sem condiçoes de embarcar passageiros, cheio demais e pelo visto voces não tomaram nenhuma providencia.Pelo amor de Deus passageiro não é objeto de experiencia, é sujeito de direito, paga passagem.

  • 10.11.2011 10:23 Roberto Magno

    A arborização urbana é um tema complexo e que gera conflitos com a rede elétrica, hidráulica e com os comerciantes que querem a evidência de suas lojas. Dado a importância da árvore para as cidades estes conflitos não podem servir de óbice a obrigatoriedade de termos pelo menos uma árvore por imóvel na calçada. Isto significa clima mais agradável, cidade mais bonita e uma maior possibilidade de caminharmos na sombra contribuindo também para a mobilidade urbana. Observo que Goiãnia comporta no mínimo o dobro das árvores existentes. Os comerciantes estão suprimindo as árvores nas ruas e avenidas por conta das fachadas e vagas para veículos. Imagino que seja consenso que uma árvore na calçada é mais importante do que a propaganda estampada na frente da loja. Com relação a intervenção na Rua 10 não creio que uma ciclovia seja efetiva sem uma arborização que realmente proteja o ciclista do impiedoso sol de Goiânia.

  • 10.11.2011 06:24 Acácia

    “A decisão da retirada das árvores foi tomada com base nas reclamações da própria população e em pesquisas feitas pela Amma" - belo embasamento.

  • 10.11.2011 03:30 Jones

    O discurso desse conjunto de medidas está muito bonito, mas na prática... As obras mal começaram e o que se percebe é o desconhecimento total da população com o que a prefeitura pretende realizar. Não foi afixada nenhuma placa informativa das obras no local, nenhuma imagem do que será feito, nenhum comunicado para os moradores e usuários dessa via e entorno. Comparativamente me soa como se um estranho adentrasse sua casa e começasse uma reforma sem o seu consentimento! Com tanta desinformação alguém ainda acredita que o resultado alcançado será condizente com o que a prefeitura "idealiza"? Não demorará para os carros voltarem a estacionar irregularmente na Rua 10 e os pit dogs avançarem suas cadeiras sobre a ciclovia. Fui!

  • 10.11.2011 01:16 Ana Maria

    A afirmação de que nos canteiros centrais serão plantadas árvore de grande porte não confere com o que vimos na foto publicada ontem neste jornal e o que estamos vendo pelas avenidas da cidade. O que vimos chama-se palmeiras. E plantar árvores de pequeno porte não atende ao quesito "sombra" para o pedestre e nenhum comerciante quer uma árvore de pequeno porte escondendo sua fachada. As árvores de médio e grande porte são necessárias, o que falta é manutenção, o que falta é a Celg aprender a fazer poda, o que falta é a administração dessa cidade entender que a arborização é tão necessária quanto a via, quanto a calçada, quanto a rede elétrica. Não é tratá-la como um problema e sim como uma parte essencial, pelo clima que aqui temos, dos equipamentos da cidade.

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