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Epidemia

Voluntários britânicos vão combater ebola em Serra Leoa

Mais de 30 funcionários foram deslocados | 22.11.14 - 15:11
São Paulo - O primeiro grupo de voluntários do Serviço de Nacional de Saúde britânico chegou neste sábado (22/11) a Serra Leoa, em meio ao que a Organização Mundial da Saúde (OMS) descreveu como um "intenso" aumento no número de casos no país. Mais de 30 funcionários do serviço britânico, dentre eles médicos e enfermeiros, devem permanecer na capital, Freetown, para uma semana de treinamento antes de se transferirem para centros de tratamento em todo o país, informou o Departamento de Desenvolvimento Interno do Reino Unido,  em comunicado.

Os voluntários irão se juntar aos quase 1 mil soldados, cientistas e trabalhadores humanitários britânicos que já estão no país na luta contra o ebola, declarou a secretária de Desenvolvimento Interno, Justine Greening. "Para combater o ebola, precisamos desesperadamente da experiência e dedicação de médicos e enfermeiros qualificados para cuidar dos milhares de doentes e pacientes terminais que não estão recebendo o tratamento que precisam", afirmou Greening.

Acredita-se que o ebola tenha matado mais de 1,2 mil pessoas em Serra Leoa e mais de 5,4 mil no oeste africano, segundo dados da OMS. Apenas 13% dos pacientes com ebola de Serra Leoa estão em isolamento, conforme relatório da OMS divulgado nesta semana.

Mais de 1 mil funcionários do Sistema Nacional de Saúde britânico se apresentaram como voluntários para trabalhar no combate ao ebola. Os que chegaram a Serra Leoa neste sábado serão enviados a centros de tratamento construídos pelos britânicos. Eles já receberam nove dias de treinamento.

Na sexta-feira (21), o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, disse que apesar dos recentes sinais de progresso na Libéria e em outros países, vai demorar até "meados do ano que vem" para conter o maior surto de ebola já registrado. A Libéria registrou o maior número de casos e mortes num único país, embora a disseminação da doença tenha caído consideravelmente nas últimas semanas e o governo tenha levantado o estado de emergência no início do mês. (Agência Estado)

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