A Redação
Atualizada às 19h25
Goiânia - A polícia australiana disse que o cativeiro com reféns em Sydney terminou depois que vários agentes de segurança fortemente armados invadiram o café no centro da cidade, nesta segunda-feira (15/12), onde um atirador mantinha um grupo de pessoas reféns por cerca de 16 horas.
A goiana Marcia Mikhael, que mora em Sydney há mais de 20 anos, estava no Lindt Chocolat Cafe, em Martin Place. Ela foi resgatada e passa bem.
A ação terminou com três mortes e quatro feridos. A polícia de Sidney informou que, entre a vítimas, está o homem identificado como Man Haron Monis, de 50 anos, que teria feito 17 reféns dentro do Lindt Chocolate Café.
A polícia entrou no café logo após cinco ou seis reféns serem vistos correndo para fora do local. Depois que a polícia agiu, uma mulher chorando foi ajudada pelos agentes e, pelo menos, outras duas pessoas foram levadas em macas.
Em entrevista ao Globo News, o irmão da vítima, identificado apenas como Jorge, disse que a goiana manteve contato com a família por meio de uma rede social. "Assim que o sequestrador entrou no café ela mandou mensagem falando o que estava acontecendo, disse que estava com medo".
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Ainda de acordo com o irmão, a família não soube informar se as mensagens enviadas logo em seguida foram mesmo escritas por Marcia. A mulher é personal trainer e mora na Austrália há mais de 20 anos.
Confira uma das mensagens supostamente enviada pela goiana:
"Queridos amigos e família, estou no Lindt Cafe no Martin Palce sendo feita refém por um membro do Estado Islâmico (EI). O homem que nos mantém refém faz exigências simples e nenhuma foi cumprida. Ele agora ameaça matar a todos nós. Nós precisamos de ajuda agora. O homem quer que o mundo saiba que a Austrália está sob ataque do EI.
As exigências são:
1. Envio de uma bandeira do EI ao café e alguém será solto
2. Falar com o Tonny Abbot (primeiro-ministro australiano) e cinco pessoas serão soltas
3. Aviso da imprensa a outros dois irmãos para não explodirem a bomba. Há mais duas bombas na cidade.
Por favor compartilhem."
(Foto: reprodução/Facebook) 
