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Economia

Marconi se reúne com ministro da Fazenda e discute agenda de investimentos

Levy solicitou lista de prioridades | 24.04.15 - 11:40 Marconi se reúne com ministro da Fazenda e discute agenda de investimentos (Foto: Rodrigo Cabral/Governo de Goiás)

A Redação
 
Goiânia - A construção de uma agenda positiva de investimentos em infraestrutura como garantia ao desenvolvimento econômico e para o combate aos desequilíbrios regionais foi o tema da reunião realizada na tarde de quinta-feira (23/4) em Brasília, entre o governador Marconi Perillo e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Marconi foi um dos três governadores recebidos pelo ministro, que iniciou uma série de audiências com governadores e equipes econômicas dos estados. Também estiveram no Ministério da Fazenda nesta tarde, em reuniões separadas, os governadores do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, e do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão.
 
"Nós começamos a discutir, a pedido dele (ministro Levy), um conjunto de ideias em relação ao que fará diferença para o Estado em termos de desenvolvimento econômico. O ministro está pensando muito na reativação do crescimento do país”, disse Marconi Perillo. Acompanharam a reunião o secretário-Executivo Adjunto, Fabrício Dantas; a secretária de Estado da Fazenda, Ana Carla Abrão; o secretário de Estado de Gestão e Planejamento, Thiago Peixoto; e o secretário de Representação do Distrito Federal, Simão Cirineu.
 
(Foto: Rodrigo Cabral/Governo de Goiás)
 
O governador Marconi informou à imprensa que o convite para a reunião partiu do próprio ministro Joaquim Levy durante a última reunião do Confaz, realizada em Goiânia, no início deste mês. Segundo Marconi, na ocasião Levy manifestou interesse em discutir com governadores e secretários estaduais de Fazenda uma agenda de investimentos que possam garantir escoamento de produção, melhoria de infraestrutura e logística e competitividade dos Estados.

"Uma das prioridades dele é o Centro-Oeste, já que a região tem dado respostas muito positivas e afirmativas em relação a empregos, exportações, crescimento do PIB, ou seja, o Centro-Oeste tem dado respostas rápidas quando há uma necessidade maior de se aumentar o nível de empregos e as exportações. E nós estamos nesse momento construindo essa agenda. Nós temos obras estruturantes em relação a ferrovias, rodovias, aeroportos, portos e é em relação a isso que estamos tratando nesse momento”, declarou.
 
Em virtude do período de ajuste fiscal porque passa o país, o ministro teria sinalizado abertura para discussão sobre concessões, PPPs, inclusive operações de créditos, e outros mecanismos capazes de reaquecerem o desenvolvimento econômico.

"Dissemos ao ministro que existem compromissos que estão no PAF (Programa de Reestruturação e Ajuste Fiscal) para 2015 e 2016 e que nós queremos vê-los apreciados e aprovados, quando este assunto vir de novo à mesa das prioridades do governo federal. Todos nós temos pressa, mas ele tem uma agenda. E ele depende de um conjunto de medidas que vão ser tomadas pelo Congresso Nacional, especialmente em relação ao ajuste fiscal”, pontuou Marconi.
 
(Foto: Rodrigo Cabral/Governo de Goiás)
 
Ele antecipou que haverá nova reunião no Ministério da Fazenda, mas que antes o Governo de Goiás precisará definir as ações de investimentos prioritários. "Nós ficamos de voltar a nos reunir, fechar essa agenda dos investimentos e trazer ao ministro. Primeiro vamos verificar da parte do Ministério qual é a capacidade de alavancagem deles, tanto do ponto de vista de concessão, PPPs, operações de crédito e recursos da União. Alguns projetos serão de continuidade e outros serão novos. Nosso objetivo é definir o que vamos vislumbrar para o futuro, garantindo competitividade a nossa economia, e o que é preciso ser concluído”, disse. 
 
De acordo com o governador, a definição das prioridades passará pela conclusão das obras de infraestrutura que estão iniciadas, como rodovias e duplicações, e abarcará novos projetos, como a construção da ferrovia de cargas e passageiros entre Brasília e Goiânia, a construção da ferrovia que ligará a ferrovia Norte-Sul ao Mato Grosso e também a obra do Porto de São Simão, por exemplo. "Há uma série de obras e vamos defini-las ouvindo o empresariado. Eu disse ao ministro que não vamos começar em Goiás nenhum projeto novo sem garantia de recursos, sejam quais forem as fontes”, afiançou Marconi.

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