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Caso Valério Luiz

Justiça mantém decisão de levar a júri popular acusados de matar cronista

Crime foi registrado em 2012 | 01.05.15 - 10:43 Justiça mantém decisão de levar a júri popular acusados de matar cronista (Foto: Arquivo/Reprodução/TBC)
A Redação

Goiânia -
O Tribunal de Justiça de Goiás decidiu manter a decisão de encaminhar a júri popular os acusados de assassinarem o cronista esportivo Valério Luiz, em 2012. Em sessão realizada na quinta-feira (30), o juiz substituto em segundo grau Sival Guerra Pires, que havia pedido vista dos autos do processo, seguiu voto do relator e desembargador Ivo Favaro, para manter a decisão que mandou os envolvidos a júri popular.

A decisão foi mantida por unanimidade, já que na terça-feira (28) o juiz substituo em segundo grau Jairo Ferreira Júnior já havia seguido o voto do relator.

Em primeiro grau, foram pronunciados o tabelião Maurício Sampaio, os policiais militares Ademá Figueredo Aguiar Filho e Djalma Gomes da Silva, o motorista Urbano de Carvalho Malta e o açougueiro Marcus Vinícius Pereira Xavier. O juiz Lourival Machado da Costa pronunciou os cinco acusados de participar do assassinato de Valério Luiz no dia 13 de agosto de 2014. O crime ocorreu no dia 5 de julho de 2012.

Ademá Figueredo e Maurício Sampaio foram pronunciados por homicídio qualificado, mediante pagamento ou promessa de recompensa, agravado por ter sido feito com emboscada e recurso que torna difícil ou impossível a defesa da vítima. Os demais devem responder por coautoria do assassinato.

O caso
Valério Luiz, de 49 anos, foi morto por volta das 14 horas do dia 5 de julho de 2012, no momento em que deixava seu trabalho na Rádio Jornal (820 AM), no Setor Serrinha, em Goiânia. Segundo informações da Polícia Militar, uma moto se aproximou do carro em que o radialista estava e disparou seis tiros contra ele. O autor dos disparos seria Ademá, supostamente a mando de Maurício Sampaio.

Consta dos autos que a vítima proferia duras críticas ao time de futebol Atlético, cujo vice-presidente era Sampaio. O cartorário teria, inclusive, oferecido dinheiro à emissora de TV em que Valério tinha um programa para afastá-lo.

Segundo a pronúncia, Ademá e Djalma faziam a segurança pessoal de Sampaio. O autor dos disparos teria pegado a moto, a arma e o capacete emprestados de Marcus, enquanto Urbano estaria vigiando a vítima nas proximidades da rádio. (Com informações do Centro de Comunicação Social do TJGO )

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