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Acidente

Morre no Rio de Janeiro artista Ivens Machado

Ele tinha 73 anos e caiu de escada em sua casa | 13.05.15 - 18:07 Morre no Rio de Janeiro artista Ivens Machado (Foto: Divulgação/Rodrigo Trevisan)
A Redação

Rio de Janeiro -
Morreu na noite desta terça (12/5), no Rio de Janeiro, o artista Ivens Machado, aos 73 anos. Nascido em Florianópolis (SC), ele caiu de uma escada em sua casa, na Avenida Niemeyer, e não sobreviveu ao acidente. Segundo a Galeria Fortes Vilaça, que estava iniciando negociações para representar comercialmente a obra do escultor, pintor e gravador, o corpo de Ivens Machado foi velado nesta quarta (13), no Cemitério São Francisco Xavier, Cajú, Rio de Janeiro.

A cerimônia de cremação ocorrerá na quinta-feira, às 15 horas, no mesmo local. Ivens Machado tem uma obra marcada pelo intenso uso de materiais dos mais diversos, como o concreto, pedras, vidro, telhas e madeira. "Não sou arquiteto, mas sempre gostei de construir espaços de abrigo", afirmou o artista ao jornal O Estado de S.Paulo, em 2002, por ocasião de sua retrospectiva na Pinacoteca do Estado de São Paulo.

"Uma das minhas buscas é o primitivo", também comentou na época sobre a rusticidade que queria trazer para suas criações. Muitas vezes, ainda, as peças do escultor recebiam cores através do uso de pigmentos. O artista, que nasceu em 1942, mudou-se em 1964 para o Rio de Janeiro, onde foi aluno de Anna Bella Geiger na Escolinha de Arte do Brasil. O primeiro importante marco de sua trajetória ocorreu anos depois, em 1973, quando Ivens Machado apresentou a instalação Cerimônia em Três Tempos no Museu de Arte Moderna do Rio e participou da 12.ª Bienal de São Paulo.

Conhecido mais amplamente por seu trabalho escultórico, o artista também tem criações no campo da videoarte e realizou, entre as décadas de 1970 e 80, a conhecida série dos Cadernos, de caráter político e na qual Machado desorganizava as pautas de cadernos escolares. "Para aquela época, parti da ideia de que o papel pautado era um tipo de controle, já que as pessoas não podiam escrever livremente", explicou. (Agência Estado)

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