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Greve na Educação

Raquel Teixeira recebe representantes do Sintego, mas paralisação continua

Reivindicações serão levadas ao governador | 15.05.15 - 14:44 Raquel Teixeira recebe representantes do Sintego, mas paralisação continua (Foto: reprodução/Governo de Goiás)
Adriana Marinelli

Goiânia - 
A secretária Raquel Teixeira, da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Seduce), recebeu representantes do Sindicato dos Trabalhadores na Educação de Goiás (Sintego). O objetivo era chegar a um consenso com a categoria, mas a discussão será novamente levada ao governador Marconi Perillo, já que o Estado e o Sintego ainda não entraram num acordo. Foi o primeiro encontro entre a secretária e a entidade após o início da greve dos professores e administrativos na rede estadual de ensino.
 
No encontro desta sexta-feira (15/5), realizado no gabinete da secretária na Seduce, Raquel Teixeira informou que o pagamento da data-base dos professores será antecipado de agosto para julho. As outras reinvindicações serão avaliadas pelo Governo do Estado, conforme destacou em entrevista coletiva.
 
"Tive hoje a sexta reunião com o Sintego, sem contar um encontro que a categoria teve com a secretária da Fazenda, Ana Carla Abrão, e outro com o governador. Ouvi as reivindicações, coloquei a proposta possível e ficamos de conversar em outro momento após as discussões", disse a secretária Raquel Teixeira, que voltou a ressaltar a situação de crise enfrentada pelo país.

"Foi a primeira reunião após a deflagração da greve e aqui tivemos a chance de apresentar a proposta do governo para o sindicato, que agora deve avaliá-la. Ontem à noite, durante encontro com o governador, conseguimos um avanço importante, que foi a antecipação do pagamento do reajuste do Piso (13,01%) de agosto para julho para professores P3 e P4. Já os professores P1 e P2 receberão o reajuste retroativo de janeiro", explicou a secretária.
 
Reivindicações
Entre as reivindicações do Sintego, que acredita que a paralisação ganhará força nos próximos dias, está a realização de um concurso pública para a Educação estadual e o pagamento do piso dos professores, além do salário integral dentro do mês trabalhado. Por decisão do governador, o pagamento da folha dos servidores estaduais passou a ser realizado em duas parcelas, sendo a primeira, referente a 50% do pagamento, paga no último dia últil de cada mês, enquanto a segunda parcela será paga até o quinto dia útil do mês subsequente. 
 
Ainda dentro das exigências do Sintego estão a data-base dos servidores administrativos e salário dos contratos temporários equiparados de acordo com o dos efetivos.

Comentários

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  • 15.05.2015 16:37 Raniel Nascimento de Souza

    Eis uma boa oportunidade para o Sintego readquirir sua credibilidade junto aos nobres e valentes professores (que tem sido pisoteados nas duas gestões do atual governo) que ele representa! Vamos ver no que vai dar.

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