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Goiânia

Vereadores são contra fechamento do Pronto Socorro Wassily Chuc

Prefeito diz que decisão ainda não foi tomada | 19.06.15 - 16:27 Vereadores são contra fechamento do Pronto Socorro Wassily Chuc (Foto: divulgação)
Adriana Marinelli e Sarah Monh

Goiânia
- Contrários à decisão da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia de fechar o Pronto Socorro Psiquiátrico Wassily Chuc, que cuida de dependentes químicos e pessoas com transtorno mental, os vereadores Elias Vaz (PSB) e Thiago Albernaz (PSDB) se manifestaram nesta sexta-feira (19/6), após prestação de contas da administração municipal. Durante seu pronunciamento, já que deixou a Câmara Municipal sem atender a imprensa, o prefeito Paulo Garcia (PT) informou que o fechamento da unidade ainda está sendo discutido.

De acordo com ele, mesmo que a unidade fosse fechada, não haveria grandes prejuízos para a capital, "já que 80% das pessoas atendidas no Wassily Chuc não são de Goiânia". Conforme ressaltou, os 20% que correspondem às demandas da capital poderiam ser atendidos nos nove Centros de Atenção Psicossocial (Caps) instalados na cidade.

“A argumentação de que boa parte que utiliza a unidade Wassily Chuc não é de moradores de Goiânia não pode ser usada como argumento. Se for assim, nós vamos ter que fechar boa parte da saúde pública da nossa capital", disse Elias Vaz. "O Estado e a União devem ter uma participação maior, mas a sociedade não pode ficar sem uma transição. O fechamento sem ter, por exemplo, o Credeq (Centro de Referência e Excelência em Dependência Química) funcionamento, dará um prejuízo muito grande à sociedade.”

Thiago Albernaz compartilha da mesma opinião e reforça que a Saúde merece mais atenção do município. "É um momento em que a Câmara Municipal precisa se posicionar perante à sociedade, que passa por uma dificuldade grande na área da saúde e que precisa de esclarecimentos quanto ao fechamento de um hospital em atividade no município. A gente sabe da necessidade de implementação de novas áreas de atividade na saúde, porém, na visão do prefeito, o fechamento não implicaria em uma sanção ao benefício prestado no município", afirmou. "A Câmara Municipal tem sim que procurar o Ministério Público, procurar os órgãos competentes para coibir o fechamento dessa unidade de saúde", finalizou.

Entenda o caso
Diante da estrutura precária e até denúncias de que os pacientes estariam sofrendo maus tratos no Pronto Socorro Psiquiátrico Wassily Chuc, o secretário municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, Fernando Machado, falou nesta semana que a unidade seria fechada. O prefeito acabou não confirmando essa informação.

O secretário teria feito o anúncio do fechamento ao ser informado sobre uma inspeção organizada peça Ordem dos Advogados do Brasil - seccional Goiás (OAB-GO) no pronto socorro, que realizou mais de seis mil atendimentos em um ano, entre 2013 e 2014.

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