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Grupo pede eletricidade nos assentamentos | 06.07.15 - 18:46
(Foto: divulgação) Kamylla Rodrigues
Goiânia – Cerca de 200 integrantes do Movimento Popular Terra Livre deixaram a sede da Companhia Energética de Goiás (Celg), no Jardim Goiás, na tarde desta segunda-feira (6), após negociação com a diretoria executiva do órgão. O movimento deve visitar a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), no setor Santa Genoveva, nesta terça-feira (7/7), para tratar sobre a obtenção de terra.
De acordo com um dos integrantes do movimento, Geraldo Câmara, eles pedem o fornecimento de energia para 64 assentamentos no Estado de Goiás, a retomada do programa Luz Para Todos, do governo federal, e a não privatização do órgão. “Nós precisamos de energia, um serviço simples que deveria atender a todos, principalmente nós, que somos do campo. Já é tão difícil termos acesso à presidência imagina se o órgão for privatizado? Por isso essa é também uma de nossas reivindicações”, disse Geraldo.
A ocupação ocorreu por volta das 8h10 de hoje (6/7) e no início da tarde alguns representantes do movimento foram recebidos pelo vice-presidente da Celg, Elie Chidiac, e outros diretores. Elie disse ao jornal A Redação, que a companhia vai analisar as reivindicações dos assentados. “Fizemos o levantamento sobre os custos das obras para levar eletricidade até essas moradias. Para atendê-los, precisamos de R$ 300 milhões, dinheiro que a companhia não tem. Por isso precisamos acionar ministérios e outros órgãos que administram recursos para esta área.”, disse.
Uma reunião com os representantes desses órgãos e do movimento foi marcada para o dia 22 de julho. “Com todos envolvidos, vamos fazer um levantamento técnico, político e orçamentário para atender os assentamentos. Vamos discutir outras medidas para acelerar esse processo”, completou.