Adriana Marinelli
Goiânia - A Comissão responsável pelo Processo Administrativo Disciplinar (PAD) que investiga denúncias contra o padre Luiz Augusto Ferreira na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) decidiu pela demissão do servidor. O relatório final, entregue na presidência da Casa, também decidiu pela cobrança dos valores recebidos indevidamente, que deverão ser atualizados monetariamente e apurados em procedimento próprio.
O padre Luiz Augusto, de 54 anos, é acusado de ser funcionário fantasma da Assembleia Legislativa há 20 anos. De acordo com o Ministério Público do Estado (MP-GO), o sacerdote está no quadro de servidores da Alego desde 1980 e atualmente contava com um salário de R$ 11,8 mil. No entanto, desde 1985, quando foi ordenado padre, deixou de cumpriu suas funções no poder público.
Em junho deste ano, o juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública Estadual, Eduardo Tavares dos Reis, determinou o bloqueio dos bens do padre, no valor de quase R$ 12,5 milhões.