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Larissa Lessa
Atualizada às 12h10
O goianiense pode mesmo tirar o guarda-chuva do armário. De acordo com previsão do Sistema de Meteorologia e Hidrologia do Estado de Goiás, a expectativa é que continue chovendo na capital até a fim da primeira quinzena de janeiro, com chuvas mais fortes até sexta-feira (6/1). Nesta segunda-feira (2/1), que amanheceu chuvosa em Goiânia, a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de tempo encoberto, com períodos de nublado e chuva esparsa. A umidade relativa do ar varia entre 95% e 60%. A temperatura deve ficar entre 20°C e 27°C. As chuvas também serão constantes em todo o Estado, com temperatura entre 18°C e 33°C.
As chuvas, que começaram antes da virada do ano, são resultado da zona de convergência do Atlântico Sul, que traz umidade para o Estado. Até as 10 horas de hoje, o acumulado de chuvas nos dois primeiros dias do ano em Goiânia foi de 54 mm, contra 43 mm no mesmo período de 2011. Somente em Morrinhos, na região sul do Estado, foram 103 mm de chuva nos dois primeiros dias de janeiro. Além da cidade, Caldas Novas e Itumbiara também estão sendo monitoradas pela Defesa Civil.
Alerta
Nesses primeiros dias, a chuva deve ser intercalada com períodos de sol. De acordo com o Sistema de Meteorologia, até o fim da semana as chuvas devem ser mais intensas. A Secretaria de Ciência e Tecnologia alerta para o encharcamento do solo, resultado de longos períodos de chuva, que pode resultar em alagamentos de ruas. Até as 10 horas desta segunda a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) ainda não havia registrado quedas de árvores na Capital.
A Defesa Civil já está em alerta em todo o estado para possíveis alagamentos e enchentes, principalmente em cidades que tradicionalmente têm problemas no período chuvoso, como Luziânia, Mineiros e Cidade de Goiás. Na capital, o nível dos córregos e rios também preocupa a Defesa Civil. "O lixo jogado nos rios é o grande agravante em Goiânia. A capital tem outra peculiaridade: toda a água da chuva vai para os córregos, o que pode tornar o volume bastante expressivo", afirma o comandante da operação Enchentes e Alagamentos da Defesa Civil, major Marco Monteiro.
Em Goiânia, 11 áreas de risco são monitoradas pela Defesa Civil. O maior risco de desmoronamento foi identificado na Vila Romana, onde foram cadastradas pela Defesa Civil 38 famílias, 11 delas vivendo em área de alto grau de risco. "Estamos monitorando constantemente essa área. Limpamos o córrego, conscientizamos os moradores e recomendamentos ao Ministério Público e à Prefeitura de Goiânia a retirada imediata dessas famílias", diz o major.