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18.03.2021 17:50 Qual ongs que pega cachorro
Tem 2 cachorrouma fêmea um macho tem como vc pega tou cuidado tem co eu fica eu nao moro aqui
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02.10.2019 17:20 Carlos Eduardo de Santi
A reportagem trata de um assunto muito importante e de alta complexidade. A população é a maior responsável pela situação de abandono de animais nas ruas e por situações de maus-tratos - e não o poder público, como insistentemente vemos nas afirmações de modo geral. Quanto ao poder público, o que falta na maioria das cidades é a integração dos órgãos (ambiental, de saúde, de educação etc.) e políticas públicas amplas - que vão muito além de programas de castração, passando pelo cadastramento dos animais e seus "proprietários" (inclusive com mecanismos de identificação, como microchips), por ações de educação que envolvam as escolas e a comunidade permanentemente e, de forma contundente, a responsabilização daqueles que mal-tratam ou abandonam os animais. Como responsabilizar alguém que não se conhece ou não se tem acesso? Sem essa cadeia de ações é impossível conter o aumento da população animal nas ruas. Mas tem outro ponto importante onde há muita desinformação: maus-tratos é questão ambiental (sofrimento animal), e um animal abandonado nas ruas está sujeito a isso antes de qualquer outra coisa, inclusive de ser portador de alguma zoonose. Portanto, os órgãos ambientais - sobretudo dos municípios - precisam se estruturar para desempenhar o seu papel. Vi na reportagem grande confusão sobre os órgãos executores das ações nesse sentido (Centros de Controle de Zoonoses têm outras prerrogativas legais, descritas na Portaria nº 1138/2014; programas de castração amplos e irrestritos, cuja finalidade principal é o controle de natalidade, compete aos órgãos ambientais). Por fim, entendo que entidades protetoras, protetores independentes, conselhos de classe (especialmente os de Medicina Veterinária) e profissionais da área devem trabalhar em conjunto, pois o objetivo é comum e o inimigo a ser combatido também: a população irresponsável.
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23.03.2019 18:17 Fernanda Brambilla
Na realidade o que vejo muitas vezes, alguns conselhos causando óbices, talvez para atender interesses de veterinários particulares que têm receio de ver sua renda diminuída por conta de castrações gratuitas.
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19.04.2016 08:14 CRMV-GO contesta reportagem do Jornal A Redação
Sobre as matérias “Animais de rua: grupos tentam conter superpopulação com castração solidária” e “Animais de rua: de quem é a responsabilidade?”, assinadas pela jornalista Kamylla Rodrigues e publicadas dia 15 de abril no jornal A Redação, o Conselho Regional de Medicina Veterinária de Goiás (CRMV-GO) esclarece: Acreditamos que o poder público tem obrigação de implementar políticas públicas para o segmento saúde animal e essas políticas devem estar de acordo com normas pré-existentes, como a Resolução do CFMV n° 1015/2012, que estabelece critérios para estabelecimentos veterinários. Esses critérios são exigidos nas clínicas veterinárias de todo o Brasil, portanto, um ônibus de castração-móvel também deve seguir os mesmos critérios que visam tão somente a segurança do paciente. A população de baixa renda tem os mesmos direitos de bons serviços como tem a população de alta renda, que paga pelo atendimento. Essa é a proposta do CRMV-GO. No entanto, as políticas públicas não estão sendo bem executadas nem mesmo na medicina humana, infelizmente, como podemos ver diariamente em postos de saúde e hospitais públicos, um cenário de verdadeiro descaso. É importante deixar claro e cobrar as responsabilidades dos gestores públicos. Aprovar leis que não são exequíveis não é evolução, mas sim falta de comprometimento dos governantes. Queremos que as leis saiam do papel e sejam executadas. De acordo com o Centro de Zoonoses de Goiânia, existem cerca de 40 mil animais abandonados, entre cães e gatos, e não 200 mil como foi publicado na matéria. Essa quantidade de 200 mil é o número total de cães e gatos da Capital. O valor médio de R$ 400,00 cobrado para realização de um procedimento de castração nas clínicas particulares leva em consideração diversos fatores, como qualquer outra empresa que define valores de seus produtos e serviços baseados em custos operacionais. Afirmar que “o custo é alto” sem levar em consideração tais fatores mostra a parcialidade da reportagem. Quanto à desinformação das pessoas que leva ao abandono e superpopulação dos animais, a reportagem não tocou em nenhum momento nos princípios da Posse Responsável, que é o compromisso que o dono tem com a vida do animal que ele adotou ou comprou. Esse compromisso inclui gastos com ração, veterinário, cuidados etc. As pessoas são responsáveis pelos animais que criam, assim como mães e pais são responsáveis pelos filhos, incluindo todas as despesas que esse ser vivo gera. Não há meios de “terceirizar” isso quando não há políticas públicas definidas para este fim, portanto, as pessoas ouvidas que alegam “o que vamos fazer quando o animal procriar?” estão, no mínimo, desinformadas e devem cobrar dos gestores públicos que as leis sejam, sim, exequíveis. A colocação de que “alguns protetores reclamam da intensa fiscalização e aplicações de multas” é totalmente infundada. O representante da ONG, Alexander Noronha, ouvido pela reportagem, está sendo respondido quanto aos autos de infração executados pelo CRMV-GO em solicitação feita na autarquia federal, portanto, não existe fundamentação que caracterize perseguição, pois outros estabelecimentos também foram multados por irregularidades, independente de atenderem ONGs ou não. O CRMV-GO apurou na Vigilância Sanitária Municipal, que participou de ação conjunta em fevereiro deste ano, durante fiscalização ocorrida na clínica parceira de ONGs, no Jardim Goiás, os seguintes pontos desprezados pela reportagem: o estabelecimento recebeu auto de infração dia 05 de fevereiro pelas irregularidades flagradas em seu centro cirúrgico, que acabou sendo interditado. Segundo informações da Vigilância Sanitária de Goiânia na época, no local havia medicamentos vencidos, sem autorização da Anvisa, a sala de recuperação era usada de forma inadequada (os animais sem preparo aguardavam na sala de recuperação, o que é proibido) e o aparelho de autoclave era impróprio para insumos e instrumentais, ou seja, poderia ser usado apenas para descarte. A estrutura, segundo a fiscalização, não comporta o grande número de cirurgias que vinham sendo feitas diariamente no local. Existiam também outras pendências documentais. A Vigilância Sanitária informou, no entanto, nesta segunda-feira, dia 18 de abril de 2016, que o local já foi desinterditado e os fiscais fizeram as devidas recomendações sobre a quantidade de animais no centro cirúrgico. A fiscalização vai continuar ocorrendo como acontece em todos os estabelecimentos veterinários da Capital. Isso não é perseguição, é apenas o cumprimento das normas vigentes da Vigilância Sanitária. Sobre a atuação dos Centros de Zoonoses, não é função desse órgão o tratamento de animais doentes, mas sim a saúde pública, ou seja, o combate às doenças zoonóticas. É preciso conhecer os objetivos dos Centros de Zoonoses do Brasil que não são locais para atendimento, pois não têm estrutura de clínicas veterinárias, embora grande parte da população acredite neste conceito. A reportagem teria por obrigação esclarecer melhor a função desses órgãos para evitar a disseminação de conceitos errados ou distorcidos. A argumentação da Médica Veterinária Cynthia Lavigne de que o projeto do trailer de castração-móvel em Senador Canedo está parado no CRMV-GO não procede, pois a Médica Veterinária coordenadora do projeto tomou ciência dos autos no dia 14 de março de 2016, com as devidas recomendações sobre adaptações do carro, de acordo com a Resolução CFMV n° 1015/2012 e 962/2010. Não existe nada “barrado”, há a necessidade de adequações por parte do órgão. Em relação à Lei 9.780, de 29 de março de 2016, de autoria da vereadora Cida Garcez, o CRMV-GO se coloca à disposição para esclarecimentos e pede informações da prefeitura e da vereadora sobre a execução da lei e como ela será implementada, se a prefeitura vai adquirir o trailer, como será a triagem dos pacientes e qual será a verba destinada para esse fim para que a saúde animal não sofra o mesmo descaso da saúde humana no setor público, pois acreditamos que os donos de animais que não têm como arcar com os custos numa clínica veterinária particular querem um atendimento digno, de qualidade e seguro e não ferramentas de promoção política. Mais esclarecimentos podem ser obtidos na Coordenação Técnica do CRMV-GO, com a Méd. Vet. Raquel de Sousa Braga, pelo número (62) 3269-6527.
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15.04.2016 22:46 nanda
"Ele ainda não lançou candidatura", mas estamos fazendo campanha para ele. Só falta você dizer isso. Quase não dá para notar.
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15.04.2016 22:42 Nanda
Você usa as ONGs como detentoras de todo o conhecimento e razão? A Vigilância Sanitária já publicou nota dizendo que o centro cirúrgico de uma dela foi interditado. Você citou ou procurou saber o porquê, Kamylla? Parece notícia de amigo para amigo, inclusive pelo tamanho.
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15.04.2016 17:04 Kamylla Rodrigues
Nanda, eu não só coloquei o posicionamento dele como de outros representantes de grupos de proteção ao animal: Camila Amorim, do Grupo Miau au au e Morgana, do Protetores Gyn. Basta ler melhor que você vai ver! Ele ainda não lançou candidatura e o assunto da matéria não é política e sim a castração. Sequer o cito como candidato a algum cargo público. Deixei criticas, elogios e todas as formas de opinião, porque entendo que isso sim é jornalismo!
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15.04.2016 14:39 Nanda
Essa matéria é nada mais nada menos do que uma estratégia de marketing desse rapaz da ONG, que é pré-candidato a vereador. Que vergonha, hein, jornal! Só falta falar o nome da ONG dele, endereço e telefone de contato. Isso é jornalismo?