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Meio ambiente

Parque Altamiro de Moura é reaberto e terá R$ 4 milhões em investimentos

Marconi anunciou 68,5mi para conservação | 16.01.12 - 12:57

Michelle Rabelo
Fotos: EduardoFerreira

O Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco (Peamp) foi reaberto pelo governo do Estado nesta segunda-feira (16/01). A área foi interditada em 2008 devido ao enchimento da barragem do Ribeirão João Leite, acontecimento seguido por um incêndio que, em 2010, destruiu parcialmente o parque. O prejuízo ambiental, divulgado na época, foi de cerca de 50% da vegetação. Hoje, depois de um ano e quatro meses fechado, o Parque Ecológico foi reaberto e seus 2.131 hectares, 485 tipos de plantas e cerca de 600 espécies de animais já podem ser vistos pela população. O parque fica às margens da BR 060, entre Goiânia e Anápolis.

Na época do incêndio, cogitou-se que teria sido causado por ação criminosa, Não houveram provas, mas um parecer positivo da perícia. Dois locais distintos dentro do parque pegaram fogo simultaneamente. Um local às margens da BR - 060 também foi incendiado, e por isso, no “novo” Altamiro de Moura Pacheco, um dos objetivos será reforçar o controle para evitar o acesso de pessoas não autorizadas. Quem quiser conhecer a área, terá que agendar a visita pelo telefone do parque (3265-1320), que pode ser feita de segunda à sexta e é gratuita.

A solenidade de reabertura contou com a presença do governador do Estado, Marconi Perillo, e secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Leonardo Vilela (PSDB). Marconi aproveitou o evento para anunciar investimentos de R$ 68,5 milhões, que deverão ser destinados para o meio ambiente. O dinheiro vem de compensações de empresas cujo ramo causa alguma tipo de impacto ambiental. Exemplo é a Anglo-American, que repassará cerca de R$ 34,9 milhões pela instalação de uma nova planta mineradora do município de Barro Alto.

Para o Altamiro, especificamente, serão liberados R$ 4 milhões, utilizados em princípio na reforma do centro de visitantes, que será ampliado e terá um auditório. Vilela quer que o parque seja gerido em parceria com uma empresa privada, que deve ser escolhida caso o Conselho Estadual de Investimentos, Parcerias e Desestatização aceite a proposta. O projeto já foi encaminhado para o presidente do Conselho, Giuseppe Vecci.

O meio ambiente em 2012
Outra vontade de Vilela é a criar Reservas Particulares de Proteção Natural (RPPNs) estaduais, uma espécie de unidade de conservação em terras privadas. A propsta foi enviada para a Procuradoria Geral do Estado (PGE) com expectativas positivas, já que a medida não onera o Estado com desapropriações e o proprietário de terras que cria uma RPPN recebe uma série de vantagens em financiamentos e desonerações de impostos.

Leonardo falou também sobre as unidades de conservação (UC’s) do Estado, que receberão uma parte da verba para ampliação, manejo e criação de novas bases. O município de Itajá deve receber a primeira UC da região Sudoeste, onde situa-se uma das poucas áreas de Mata Atlântica em Goiás, e deve contar com cerca de cinco mil hectares de extensão.

Outras promessas são a criação de mais dois parques, o Parque Estadual do Descoberto, no município de Águas Lindas de Goiás, com 1935 hectares de área que vão proteger o Lago do Descoberto, e o Parque Serra de Jaraguá, área de 2838 hectares. Segundo assessoria da Semarh, as obras devem ser entregues dentro de seis meses. As famílias que moram nos locais serão desapropriadas e indenizadas.

Meia Ponte e João Leite

Marconi anunciou ainda, a criação dos Parques do Meia Ponte, que deve ajudar na captação de água pela Saneago e do João Leite, para proteger o reservatório de água que abastecerá a capital. O segundo contará com um programa de reflorestamento.


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