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Aparecida de Goiânia

Polícia investiga caso de cachorro que morreu após ser espancado pelo dono

Animal havia sido resgatado por protetores | 19.08.16 - 18:48 Polícia investiga caso de cachorro que morreu após ser espancado pelo dono (Foto: reprodução/Facebook)
Kamylla Rodrigues
 
Goiânia – A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente (Dema) investiga o caso de um cachorro que teria sido espancado pelo próprio dono e abandonado debaixo de sol forte em Aparecida de Goiânia. Depois de ser resgatado por protetores de animais e ficar dois dias internado, o animal morreu nesta quinta-feira (18/08).  
 
De acordo com o titular da Dema, Luziano de Carvalho, na denúncia encaminhada pelos protetores que resgataram o animal à delegacia, consta que o dono do cachorro já havia matado outros dois animais, sendo um espancado e outro queimado. “Vamos até a clínica onde o animal estava internado fazer uma perícia e dar início às investigações. Temos os dados e informações sobre o suspeito, mas só podemos indiciá-lo com provas”, informou o delegado ao jornal A Redação. 
 
Segundo Morgana Fioramonte, que fez o resgate do cachorro, o animal teria sido espancado na última segunda-feira (15) e abandonado ao lado de uma cadela que acabou morrendo após também ser espancada. “No dia seguinte, recebemos o pedido de ajuda de uma mulher que levou o cão para dentro de casa. Ele agonizava e gritava de dor. Pegamos ele e encaminhados para a clínica”, relatou. 
 
Os veterinários constataram que, além das feridas provocadas pelas agressões, o animal estava com cinomose, anemia, desidratação, além de doença do carrapato. “Ele recebeu todos os cuidados e medicamentos durante dois dias, mas não resistiu”, lamentou Morgana, que agora luta para responsabilizar o agressor. “Não podemos cruzar os braços e esperar que esse homem mate mais animais”, enfatizou. 

Caso fique comprovado as agressões, o tutor do animal pode ser indiciado por maus-tratos, previsto no artigo 32 da Lei Federal 9.605/1998. A pena é detenção de três meses a um ano, além multa que pode chegar a R$ 3 mil por animal, mas deverá ser aumentada de um sexto a um terço, por conta da morte do animal, conforme explicou o delegado da DEMA. 
 

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