A Redação
Goiânia - O ciclo de conferências municipais do programa Pacto Social Goiás Pela Vida e Segurança foi realizado na tarde desta terça-feira (21/2) em Caldas Novas (GO), cidade localizada na região Sul do Estado. O evento foi desenvolvido com o objetivo de envolver a população na construção de propostas, que vão resultar em políticas públicas de segurança social e preventiva para Goiás.
O modelo de gestão do programa foi idealizado tendo como elo principal da estrutura de governança, o Comitê Executivo do Pacto Social com a presença de 12 representantes do governo e da sociedade.
Nesta edição, foram realizadas discussões do Pacto Social e a definição do Plano Estratégico e Operacional para o município, com base na mobilização e articulação social com os demais atores governamentais. Foram debatidas também as necessidades de atuação para o combate à criminalidade em Caldas Novas.
O secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária, coronel Edson Costa Araújo, ressaltou que o Pacto Social Goiás Pela Vida e Segurança surgiu da constatação de que o alcance do Estado na pacificação social extrapola a atuação das forças policiais. “O envolvimento da sociedade como a que estamos vivenciando hoje aqui, nos dá a convicção de que vamos atingir o objetivo de colocar a segurança pública como direito e obrigação de todos”, disse.
Em sua apresentação, o superintendente do programa, Rogério Felix, mostrou as linhas de ações a serem desenvolvidas pelo pacto em busca da redução da criminalidade por meio de ações transversais de segurança primária. Ele lembrou que a ação é coordenada pela Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP), mas depende da união de esforços entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além da sociedade civil. “Só assim atingiremos o objetivo de coibir a criminalidade”, disse.
Serão realizados 23 encontros pela SSPAP. Após essa etapa, será realizado um fórum com abrangência estadual, onde vai ser apresentado um plano estratégico. A finalidade deste evento é estabelecer os parâmetros e as metas produzidas nas conferências municipais. Segundo a SSPAP, esse planejamento estratégico será uma ferramenta prática para fortalecer a capacidade de governança e o monitoramento dos resultados de enfrentamento e na prevenção de violências.
(Foto: WILDES BARBOSA)
