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Política

Na contabilidade da propina da Odebrecht, partidos eram times de futebol

Confira a relação | 17.04.17 - 23:20
São Paulo - O executivo Luiz Eduardo Rocha Soares, um dos delatores da Odebrecht, entregou à Operação Lava Jato uma tabela com os codinomes dos partidos políticos. O delator relatou que deu "apoio" a Benedicto Júnior, o BJ, da Odebrecht Infraestrutura, nas eleições de 2006, 2010 e 2012. "Conheço o esquema montado para o financiamento ilegal de campanhas", afirmou Luiz Eduardo Rocha Soares em anexo de sua delação enviado à Procuradoria-Geral da República.

O PT era Flamengo e o PSDB, Corinthians. O PSB era o Internacional. "Posso dizer que o financiamento ilegal funcionava da seguinte forma: a cada eleição se definia como seria operado o caixa, tanto para doações legais, como ilegais, atribuindo apelidos para cada cargo a ser disputado, por exemplo, em eleições para presidente (general), governador (capitão), senador (tenente), deputado federal (sargento), deputado estadual (cabo).

Em outra eleição, me recordo, foram atribuídas posições de jogadores de futebol para cada cargo a ser disputado, como centroavante, meia, ponta esquerda, goleiro, etc. O nome dos políticos beneficiados também era substituído por apelidos", detalhou o delator.

Confira a relação dos partidos e times:
Sport - PSB Flamengo - PT Corinthians - PSDB Cruzeiro - PP Vasco - PTB Palmeiras - PPS São Paulo - PR Fluminense - DEM Atlético Mineiro - PSOL Bahia - PCdoB Náutico - PSC Botafogo - PSD Santos - PRB Grêmio - PDT Internacional - PMDB Santa Cruz - PROS Coritiba - PV Remo - REDE (Agência Estado)

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