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Caso Amob

Warre Engenharia quebra silêncio e nega irregularidades em obra do Mutirama

Empresa afirma ter recebido metade do serviço | 11.02.12 - 18:33
José Cácio Júnior

A Warre Engenharia divulgou nota neste sábado (11/2) afirmando "repudiar" insinuações de irregularidades na execução dos serviços pela empresa na obra de revitalização do Parque Mutirama. A Warre informa que concorda com a abertura de inquérito para apurar denúncias. No entanto, discorda dos mandatos de prisão pedidos pelos procuradores do Ministério Público Federal (MPF) Marcello Santiago e Raphael Perissé.

"A empresa entende que o procurador federal tinha elementos sucientes para abrir o competente inquérito, porém não para solicitar a prisão intempestiva de seis engenheiros", diz a nota.
 
O MPF acusa a Warre e funcionários da Agência Municipal de Obras (Amob) de desviar R$ 2 milhões dos recursos destinados para executar serviços da construção do túnel da Avenida Araguaia. Segundo a empresa de engenharia, dos R$ 9 milhões liberados pelo Ministério do Turismo, foram pagos R$ 4,11 milhões, restando saldo de R$ 4,88 milhões na conta do convênio. A Warre também afirma sua disposição em colaborar com as investigações e fornecer informações ao MPF.
 
A Warre revela que, até o momento emitiu faturas de três medições dos serviços prestados, relativos aos meses de junho, julho e agosto de 2011, com valor global de R$ 6,7 milhões. Desse montante, R$ 4,11 milhões foram pagos pelo Ministério do Turismo e R$ 2,3 milhões em contrapartida da prefeitura de Goiânia. Segundo a Warre, ainda existe débito de R$ 283,84 mil.
 
Na nota, a Warre explica que só emite faturas dos serviços após medições feitas pelas Amob. Dessa forma, se defende a empresa, os serviços executados nos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro de 2011 e janeiro de 2012 (4ª à 8ª medições) ainda não foram liberados pelo órgão municipal.
 
Ao contrário das acusações do MPF, a Warre afirma ter recebido apenas pelos serviços executados. "A informação do 'denunciante anônimo' ao Ministério Público é falsa, conforme pode ser verificada na 3ª medição, onde não constam como pagas as já famosas 99 estacas", contesta a nota.
 
A Warre também criticou o pedido de prisão por parte do MPF. Segundo a empresa de engenharia, a suspeita dos procuradores dão margem para a abertura de inquérito. "Principalmente se considerarmos o depoimento da funcionária da Amob, apontada pelo procurador como testemunha chave, desmonta a declaração irresponsável do 'denunciante anônimo'."

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