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Entre pontos pichados estão prédios públicos | 13.03.12 - 10:26
Michelle Rabelo
O Ministério Público em Goiás (MP/GO) denunciou seis homens que foram pegos pichando locais públicos, incluindo edificações tombadas. Eles responderão pelos crimes de formação de quadrilha (reclusão de um a três anos), apologia ao crime (reclusão de três a seis meses) e pichação de monumento urbano (reclusão de três meses a um ano) em Goiânia. O grupo agia desde 2009 e fazia apologia ao crime. Os jovens ficarão soltos enquanto aguardam julgamento.
A lista de acusados é formada por Paulo Henrique Pedatella Marques (Akato), Gladson Leonel de Sousa (Gritu), João Gabriel Belém de Souza (Aids), Marcelo Octássio Bittencourt (Tassin), Ricardo Martins Vinhadelli (Frald) e Vinícus Paulino Vinhadelli (Keto).
Paulo Henrique, o Akato, era integrante da gangue BFL (Bonde Fora da Lei) e já pichou cerca de 200 pontos da cidade, dentre os quais está o Coreto da Praça Cívica. Gladson Leonel, o Gritu, participava da ALG (A Legião do Grafite) e já pichou aproximadamente 450 pontos da capital. A lista de locais é composta por uma agência dos Correios e o muro do Conselho Estadual de Trânsito de Goiás. João Gabriel, o Aids, integra a KIG (Komando dos Infratores Goianos) e é responsável pela pichação da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh).
Quem encabeçou a denúncia foi a promotora de Justiça Alice de Almeida Freire, mas o grupo vinha sendo investoigado desde o ano passado pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente (Dema). Ficou apurado que a pichação tem um esquema organizado em gangues e linguajar próprio, possuindo uma especie de código e alfabeto específico.
As pichações geralmente têm como conteúdo os apelidos de seus autores e o nome da gangue a que pertencem. Ao final da investigação, foram identificados vários grupos e inúmeros integrantes, bem como ramificações em outras regiões do Estado. Os grupos possuem perfis nas redes sociais para divulgar as atividades.