Audiência pública discute futuro do Camelódromo da Rua 4

Bombeiros podem interditar prédio na quarta | 19.03.12 - 11:30

Entrada do Camelódromo da Rua 4, no Centro (Foto: André Saddi)

Larissa Lessa

Comerciantes e representantes da Prefeitura de Goiânia participaram nesta segunda-feira (19/3) de uma audiência pública na Câmara Municipal para discutir a situação do Camelódromo da Rua 4, no Centro de Goiânia. Segundo o Corpo de Bombeiros, o prédio pode ser interditado até quarta-feira (21/3) caso não sejam feitas adequações na estrutura. Já a assessoria da Secretaria Municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico (Seturde) informou que o órgão apresentou nesta manhã um projeto com as mudanças exigidas pelos bombeiros, que deve ser encaminhado para a Secretaria de Infraestrutura para a realização das obras.

O assessor de comunicação do Corpo de Bombeiros, coronel Martiniano Gondim, contou que, entre os principais problemas encontrados no prédio estão as estruturas para o combate a incêndio. "As lojas são muito próximas umas das outras e há grande quantidade de material combustível. Tudo isso dificulta o trabalho dos bombeiros caso aconteça um incêndio", conta o coronel.

No prédio do Camelódromo trabalham cerca de 580 permissionários e, de acordo com o comerciante Valdivino Lopes de Morais, a atividade gera cerca de 5 mil empregos indiretos. Ele conta que, com a apresentação do projeto, os comerciantes esperam renegociar com os bombeiros o prazo para adequação. "O camelódromo não vai ser fechado", afirma. Já o promotor Maurício Nardini, que participou da elaboração de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), condena a demora para o cumprimento das exigências. "Se esse camelódromo pegar fogo, muita gente pode morrer. Foram mais de dois anos para a realização das mudanças", lembra.

Comentários

20.03.2012 08:38 rita de cassia vieira berros

eu acho que nao precisaria interditar,pois muita gente precisa desse espaço para trabalhar e tenho certeza que e gente onestas e trabalhadoras.