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Ela é a nova contratada da Record TV Goiás | 16.02.18 - 17:49
(Foto: Letícia Coqueiro) Yuri Lopes
Goiânia – Desde que chegou na Record TV Goiás, no dia 2 de fevereiro, Juliana Pertille tem experimentado os desafios de fazer reportagens para televisão. A profissional comemora a volta ao mercado de comunicação, após alguns meses de férias, e diz estar apaixonada pela nova função na TV.
“O que tem de rotineiro são as pessoas, já que trabalhei por 18 anos em rádio, então essa linguagem mais popular já é comum para mim. A proximidade mais direta com as pessoas ainda é um pouco de novidade para mim, mas eu estou gostando bastante”, disse em entrevista ao jornal A Redação, enquanto se preparava para mais uma pauta que iria ao ar em um dos jornais da emissora goiana.
Histórico
A mineira começou a trabalhar em rádio aos 13 anos, na região do Triângulo Mineiro. Trabalhou na Módulo FM, de Itumbiara, e conheceu Goiânia quando veio para a capital tirar DRT [Registro Profissional]. Durante o curso, ficou amiga de um radialista que a apresentou aos profissionais da 99,5 FM, quando ela tinha 17 anos. “Chegando lá, me entregaram um texto para que eu gravasse, ainda meio assustada com tanta novidade. Gravei e fui embora. Uma semana depois, me ligaram para oferecer emprego em Goiânia e eu desliguei achando que era trote”, conta ela aos risos.
Depois de aceitar o convite para trabalhar na 99,5 FM, Juliana aperfeiçoou o dom da comunicação na emissora de Goiânia, onde trabalhou por 14 anos. “Foi uma grande escola para mim. E lá eu aprendi 90% do que eu sei fazer”, cita em tom de gratidão.
Juliana discute a pauta do dia com jornalistas da Record TV Goiás (Foto: Letícia Coqueiro)
Início na televisão
A estreia na televisão foi no programa de temática sertaneja Segura Peão, exibido pela TBC. Depois, na TV Serra Dourada apresentou um programa de música por dois anos, de 2012 a 2014. “Eu me identifico mais com o ao vivo do que com o gravado. Eu acredito que é por conta da intimidade com o rádio. A gente é pressionada a se virar, a improvisar”, comenta.
Com a nova experiência de fazer matérias gravadas, Juliana fala sobre a descoberta de vantagens de produzir material gravado. “Eu estou aprendendo a gostar do gravado. A reportagem que produzimos aqui na Record TV é bem próxima do ao vivo, com planos-sequências”, declara. A repórter cita a primeira pauta que cobriu para a Record, em um terminal de ônibus e no Eixo Anhanguera. “Durante toda a matéria eu me senti muito bem acolhida, as pessoas começaram a cantar, a contar piada, a fazer rima. Passou, eu terminei e nem vi que tinha acabado”, conta.
Um dos desafios enfrentados por Juliana durante o processo de transição de locutora de rádio para repórter de televisão é o controle das expressões. “A gente expressa muito no rádio e isso na televisão não fica bom. Tem toda uma postura adequada para se portar diante da câmera, mas eu estou gostando muito”, diz.
Proximidade com o público
Acostumada a lidar com a audiência mais popular, Juliana conta que quem trabalha com este público tem com ele uma relação de família, de amizade. “As pessoas te acompanham todos os dias, então elas sentem essa proximidade. Recebi muitos e-mails e mensagens de gente que me ouvia e agora me acompanha aqui na Record. A recepção dos profissionais da casa e do público tem sido excelente”, comemora ela.
Uma forma muito ágil e direta de contato com o público são as redes sociais. “Esses dias eu abri meu Instagram e tirei uns prints de mensagens que recebi pela rede social e mandei para a minha mãe, emocionada com o carinho das pessoas”, conta Juliana. Segundo a profissional, quando existe a disposição de trabalhar com comunicação é essencial que seja verdadeiro, de coração, e o público percebe essa entrega”.
