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TURISMO

São Paulo: Pedacinhos da cultura japonesa para conhecer fora da Liberdade

Visite a Japan House e o Pavilhão Japonês | 31.10.22 - 14:39 São Paulo: Pedacinhos da cultura japonesa para conhecer fora da Liberdade Detalhes da exposição no Pavilhão Japonês (esquerda) e na Japan House (direita). (Foto: José Abrão)José Abrão
 
São Paulo – Um dos destaques do caldeirão multiétnico que é a cidade de São Paulo é o fato de a capital paulista possuir a maior comunidade japonesa fora do Japão no mundo, composta por cerca de um milhão de pessoas. É fácil ver essa relação entre os povos na cultura urbana local.
 
A maior parte das pessoas conhece o bairro da Liberdade, fundado em 1905 e que até hoje é o centro da cultura japonesa paulistana. Porém, o que poucos turistas sabem é que há outras atrações culturais japonesas em São Paulo fora do bairro tradicional e que estão inseridas em outros pontos turísticos famosos. Destacamos aqui dois destes lugares que valem a pena conhecer: Pavilhão Japonês e Japan House.

Pavilhão Japonês
Situado dentro do Parque Ibirapuera, Pavilhão Japonês já tem como atrativo estar na mais famosa área verde e aberta da cidade, ponto de encontro de todos os paulistanos e local que abriga diversas outras atrações, como o restaurante Selvagem, o Museu de Arte Moderna (MAM) e o Museu de Arte Contemporânea (MAC). Mas tudo isso seria um "extra", já que o Pavilhão tem atrações interessantes por si só.

 Fachada do Pavilhão Japonês (Foto: José Abrão)
 
Em estilo arquitetônico que remete às tradicionais casas japonesas, o pavilhão abriga um jardim com diversas espécies típicas da terra do sol nascente, incluindo cerejeiras. O local também possui agenda cultural diversa, com cursos e palestras sobre arte e tradição nipônica, além de apresentações de dança e outras tradições populares e folclóricas.

Apresentação do grupo Shinsei Acal (Foto: José Abrão)
 
O Pavilhão foi construído em 1954 pela comunidade nipônica da cidade de São Paulo em parceria com o governo japonês e tem como referência o Palácio Katsura, antiga residência de verão do Imperador em Quioto. A construção também foi feita de forma tradicional, inclusive com materiais trazidos desmontados por navio diretamente do Japão.
 
Costumeiramente, aos finais de semana, o turista que chega por acaso pode, quase sempre, aproveitar um espetáculo de dança do grupo Shinsei Acal, que busca preservar as danças tradicionais na cidade. O espaço também abriga com frequência barraquinhas de comidas típicas japonesas, especialmente comida de rua, como o pessoal do Takoya, que faz na hora takoyaki: bolinhos de polvo fritos que são tão populares no Japão quanto nossas tradicionais coxinhas brasileiras.

 Takoyaki servido na hora pelo Takoya (Foto: José Abrão) 

Por fim, o Pavilhão possui um lago de carpas com 18 espécies de animais e uma exposição permanente com diversas relíquias. Se destacam no acervo esculturas que datam até mesmo do século III e V, assim como duas armaduras samurais completas do século XV, inclusive com uma tradicional espada katana do século XVI.
 
Serviço
Local: Parque do Ibirapuera – portão 10
(próximo ao Planetário e ao Museu Afro Brasil – mapa no final desta página)
Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – São Paulo – SP
(a cerca de 5 quilômetros do Metrô Santa Cruz)
 
Funcionamento: quinta-feira, sexta-feira, sábado, domingo e feriados
Horário: das 10h às 17h
 
Informações:
(11) 99538-1927  |  pavilhao@bunkyo.org.br
 
Contribuição adulto: R$ 15,00
Estudante com carteirinha: R$ 7,00
Idosos a partir de 60 anos: R$ 7,00 (Lei 10.741/2003 – Estatuto do Idoso)
Crianças de 5 a 12 anos: R$ 7,00
Crianças até 4 anos: isento
 
Japan House
Inaugurada em 2017, a Japan House é majoritariamente uma galeria de arte focada em arte japonesa, seja ela tradicional ou contemporânea – ou, de preferência, as duas coisas ao mesmo tempo. Ela fica localizada em um dos endereços mais nobres da capital: na Avenida Paulista, perto de edifícios históricos, como o Hospital Santa Catarina e o Palacete da Casa das Rosas.


Fachada da Japan House (Foto: Japan House)
 
 
O lugar, com exposições voltadas para arte, gastronomia e tecnologia, faz parte de um projeto internacional já presente nos EUA e na Inglaterra, desenvolvido diretamente pelo governo japonês. Suas atrações são inteiramente gratuitas e sazonais: a cada visita, uma novidade.


Escultura na exposição A Arte do RAMEN Donburi Tigelas feitas por artistas contemporâneos (Foto: José Abrão)
 
A única exceção paga é o restaurante japonês Aizomê, conduzido pelo chef Jun Sakamato e que só atende com reserva. Vale a pena se programar com antecedência para poder aproveitar o cardápio que mescla culinária japonesa tradicional com o melhor da alta cozinha contemporânea.
 
Atualmente, a casa abriga duas exposições. A maior e mais chamativa delas é “A Arte do RAMEN Donburi”, focada em todos os aspectos – dos ingredientes à preparação, passando pelas tigelas e cerâmicas – do ramen, o tradicional macarrão ensopado japonês que deu origem ao macarrão instantâneo conhecido no Ocidente.
 
Tigelas feitas por artistas contemporâneos (Foto: José Abrão)

Servido em uma única tigela, o ramen é um prato que combina cinco elementos: macarrão, dashi, tarê, cobertura e gordura, possibilitando a criação de inúmeras receitas com sabores e estilos distintos. A exposição combina a história com tigelas, esculturas e outros objetos de arte feitos por grandes artistas contemporâneos japoneses.
 
Serviço
Avenida Paulista, 52, São Paulo-SP
De quarta a sábado, das 10h às 22h
Entrada franca

Comentários

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  • 03.11.2022 17:36 CIRO TADACHI FUZIHARA

    Aizomê é da Telma Shiraishi

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