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Nomofobia

Medo de ficar sem celular pode se agravar durante isolamento

Insônia e ansiedade podem ser efeitos | 17.04.20 - 08:58 Medo de ficar sem celular pode se agravar durante isolamento (Foto: divulgação)
A Redação

Goiânia
Você usa o celular mesmo quando está em conversas presenciais, tem insônia, costuma ficar ansioso ou irritado quando está longe do aparelho e tem medo de perder novidades nas redes sociais? Cuidado, você pode ter nomofobia. A palavra derivada do inglês No Mobile Phobia significa um medo irracional de ficar sem o celular ou outros eletrônicos pela falta de bateria ou conexão à internet.

Para a médica psiquiatra do Instituto Unio de Saúde Integrada, Melissa Duarte, os smartphones e as redes sociais são viciantes pela praticidade e agilidade. “Conseguimos qualquer informação de forma imediatista. Logo nos tornamos facilmente impacientes”, explica.
 
Desde o início do isolamento social no Brasil, só nos primeiros três dias, as operadoras de internet registraram aumento de 40% no tráfego de internet banda larga fixa. Em dias comuns, redes domésticas costumavam operar com apenas 20% de carga e 80% de ociosidade ao longo do dia, quando pais e crianças estariam no trabalho e na escola. Mas, atualmente, essas redes passaram a operar em sua capacidade plena e com picos de consumo cerca de 15% maiores, devido ao home office e também à demanda das escolas e universidades com aulas on-line.
 
Agora que as famílias estão ficando mais dentro de casa, é preciso ter atenção ao tempo que está sendo dedicado aos eletrônicos, já que o excesso do uso deles pode causar problemas psicológicos. Outros desdobramentos podem ser a dificuldade de concentração no trabalho, nas lições da escola ou em outras atividades que exijam atenção; uso do smartphone durante conversas com amigos e familiares; uso “escondido”; medo de perder novidades e insônia. Os problemas físicos também começam a aparecer como sedentarismo, fadiga, dores musculares e problemas oculares.
 
“Os sinais do excesso são muitos, mas alguns exemplos são: não conseguir ficar sem acessar a internet; incapacidade de desligar o smartphone; verificar obsessivamente chamadas perdidas; e-mails ou mensagens; carregar a bateria constantemente; irritabilidade e ansiedade quando há problemas na conexão ou quando existe a possibilidade de ficar sem o celular nas próximas horas e ser incapaz de ir ao banheiro sem o aparelho. Os adolescentes são os mais suscetíveis ao vício no celular que atinge 58% de homens e 47% das mulheres”, diz Melissa.
 
 “Sabemos que nesse momento de isolamento social, os eletrônicos estão sendo usadas como ferramentas de conexão humana e de entretenimento e isso também é importante. Mas é possível ter os benefícios de forma planejada, com horários marcados para não interferir nas outras atividades do cotidiano”, explica a psiquiatra. Por isso, para ajudar controlar o tempo que dedicamos aos eletrônicos sem perder o que eles podem nos oferecer de benefícios, a médica psiquiatra sugere alguns cuidados:
 
·       Monitorar o tempo de exposição às telas;
 
·       Monitorar os horários e evitar o uso antes de dormir para não prejudicar o sono;
 
·       Criar o hábito de realizar as tarefas do dia para depois consumir os conteúdos dos grupos e redes sociais para evitar a procrastinação das tarefas do cotidiano.
 
Sobre o Instituto Unio
Com uma equipe multiprofissional, a missão da clínica é promover saúde, levando em conta o ser integral, contemplando corpo, mente e energia. O equilíbrio e a individualidade biológica de cada paciente é colocado no centro da experiência de imersão para transformá-lo em condutor da sua saúde, através da compreensão do autocuidado e do impacto do seu estilo de vida para sua longevidade. Acolhimento, humanização, interdisciplinaridade, sinergia e disseminação de conteúdo são valores da clínica localizada no Setor Marista com médicos, psiquiatra, nutricionista, psicólogos e terapeutas.

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