Goiás vai sediar congresso internacional de debate sobre o câncer de mama

Participam do congresso profissionais de 81 países, entre eles Estados Unidos, Itália, Índia, Japão e Espanha. Os temas debatidos no BBCS vão além do campo científico e passam a fazer parte de consultórios e hospitais do país, refletindo diretamente na saúde e no bem-estar da população. As teorias atualizadas, então, são colocadas em prática para melhorar o tratamento e o trabalho dos profissionais que atuam com o câncer de mama. 
 

Todos os anos, a comissão organizadora atualiza os participantes das novidades recentes de mastologia e oncologia, sejam em cirurgias, tratamentos ou prevenções. Por isso, vários debates e workshops estão confirmados nos três dias de evento, como Pesquisa Clínica, Nanomedicina Teranóstica, Tratamentos Paliativos, Oncoplastia, entre outros.
 

“As comissões organizadora e científica não pouparam esforços nesta edição do BBCS e ela está incrível! É fundamental trocarmos experiências e conhecimento com colegas de todo o mundo, uma vez que os assuntos debatidos no Brazilian Breast Cancer Symposium ajudarão, na prática, o tratamento de milhares de pacientes com câncer de mama espalhados pelo mundo”, explica o presidente do BBCS 2022, o mastologista Ruffo de Freitas Junior. 
 

Ciência 

O Brasil tem se destacado, ao longo dos anos, como um dos países que mais contribuem com a pesquisa científica em câncer de mama. Os profissionais brasileiros estão se especializando em faculdades e universidades nacionais e seus estudos estão ganhando o planeta. Médicos de outros países, inclusive, estão escolhendo o Brasil para aperfeiçoarem suas técnicas. Um dos exemplos dessa força internacional é o Brazilian Breast Cancer Symposium. Realizado em Goiás há 11 anos, o congresso se tornou o principal evento em pesquisa em câncer de mama da América Latina. O encontro é uma preparação para o Sant Antonio Breast Cancer, realizado nos Estados Unidos e considerado o maior encontro do gênero. 
 

Números 

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que o Brasil deve confirmar mais de 66 mil diagnósticos de câncer de mama, somente em 2022; estatística que chama atenção e reforça a necessidade do cuidado e da prevenção. O aparecimento de um câncer está associado a vários fatores, entre eles, causas genéticas, hereditárias e até hábitos de vida. A medicina tem evoluído bastante nesses tratamentos e as taxas de sucesso e sobrevida são cada dia melhores.

 

Todo final feliz depende do diagnóstico precoce. É importante fazer o monitoramento e manter a regularidade das consultas de rotina. Afinal, as mulheres precisam fazer mamografia – principal método de rastreamento por ser o exame capaz de identificar o câncer de mama em estágio inicial – a partir dos 40 anos de idade, anualmente. Em casos de registros de câncer em parentes de primeiro grau abaixo dos 60 anos, este monitoramento é antecipado.
 

Para condutas seguras e adequadas ao público, o debate é essencial. Por isso, os temas do BBCS também são voltados para a prevenção e orientam os profissionais de saúde a como abordar os cuidados com os pacientes nos consultórios.