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Telemedicina ganha cada vez mais força no Brasil e agiliza atendimentos

Assistência à saúde é impactada positivamente | 15.10.23 - 08:47 Telemedicina ganha cada vez mais força no Brasil e agiliza atendimentos (foto: Agência Brasil) 
Caroline Louise 

São Paulo
- Regulamentada recentemente, em 2022, a teleconsulta ou consulta médica não presencial tem ganhado cada vez mais força no Brasil. A modalidade foi adotada por 33% dos médicos e 26% dos enfermeiros em todo o País no ano passado, segundo informações divulgadas pelo Centro de Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic). "Durante a pandemia da covid-19, a telemedicina foi uma saída para evitar grandes aglomerações nos hospitais e unidades básicas de saúde. O formato atualmente tem grande colaboração para a rapidez dos atendimentos. Hoje eu atendo pessoas de todos os lugares do Brasil e em minutos já consigo passar a receita médica, por exemplo. O paciente não precisa ficar horas em uma fila aguardando ser atendido", comenta o médico generalista Lucas Martins Morais, que atende telemedicina por meio de convênio com um plano de saúde. Ele destaca, no entanto, que há casos em que o atendimento presencial ainda é o mais recomendado. 


Médico Lucas Martins Morais (foto: divulgação)

A pesquisa TIC Saúde, feita pelo Cetic, revela um crescimento do uso de tecnologias por profissionais do setor médico quando comparado ao período anterior à pandemia, o que, para os pesquisadores, pode impactar positivamente a assistência à saúde. A Unimed Goiânia, por exemplo, diante da necessidade de isolamento social provocado pela pandemia da covid-19, estruturou com grande agilidade, ainda em 2020, o serviço on-line para consultas, diagnósticos e monitoramento de saúde dos beneficiários com sintomas da doença. Atualmente, o atendimento on-line, que inicialmente só atendia casos suspeitos de covid-19 e pós-covid, é destinado a pacientes com sintomas diversos. Há também atendimento virtual pediátrico. De acordo com dados da Unimed Goiânia, de 2020 até agosto de 2023, a telemedicina da unidade realizou mais de 160 mil atendimentos. 


Unimed Goiânia (foto: divulgação)

 
A telemedicina ajuda, inclusive, pessoas que moram no interior do Estado e que muitas vezes precisam buscar atendimento na capital. Além de poupar o tempo de deslocamento, o paciente não precisa gastar minutos e até horas na sala de espera de consultórios e outras unidades de saúde. 

Exemplo na prática
Morador de Iturama, no Triângulo Mineiro, Adilson Cândido de Lima levava cerca de 2 horas para se deslocar até uma unidade de saúde para conseguir uma receita de colírio para lubrificar os olhos. Com a possibilidade de ser atendido de forma remota, ele economizou tempo e dinheiro. "Eu recebi minha receita médica por SMS, nem dá para acreditar que hoje em dia é tão fácil assim", comemora. 


O médico generalista Lucas Martins Morais atende cerca de 20 pacientes por dia, de urgência e emergência, e garante que a qualidade do atendimento remoto não deixa a desejar. "A telemedicina pode contribuir muito para melhorar os índices em saúde, isso porque o médico pode chegar a lugares que antes eram difíceis, que não tinham estrutura. Claro que é preciso ter internet. Mesmo com todas as possíveis dificuldades, a teleconsulta tem cumprido o seu papel em atender quem precisa no menor tempo de espera possível. O paciente é atendido no conforto da sua casa, geralmente sentado no sofá, com qualidade ímpar. Não temos como pensar no futuro da medicina sem incluir as consultas on-line. E o presente é esse, a telemedicina se consolidou no que consideramos pós-pandemia", finaliza o especialista. 

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