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SAÚDE INFANTIL

Casos de síndrome respiratória aguda grave aumentam 26% em Goiás

Crianças são as mais vulneráveis | 20.05.25 - 10:37 Casos de síndrome respiratória aguda grave aumentam 26% em Goiás (Foto: reprodução)
A Redação 

Goiânia -
 Com a chegada da segunda quinzena de maio e a previsão de temperaturas mais baixas em junho, Goiás enfrenta um cenário preocupante no campo da saúde infantil. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO), o estado registrou um aumento de 26% nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nas últimas semanas, em comparação com o mesmo período do ano passado, sendo as crianças e os idosos os mais afetados.
 
A preocupação se intensifica diante do clima seco típico do outono e da tendência de maior permanência em ambientes fechados — condições ideais para a propagação de vírus respiratórios, como os da Influenza A e B, Vírus Sincicial Respiratório (VSR) e até o SARS-CoV-2. A bronquiolite, infecção viral que atinge principalmente o trato respiratório de crianças com menos de 2 anos, também está entre as consequências mais graves da SRAG nessa faixa etária.
 
A pediatra Mirna de Sousa, membro da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), explica por que os pequenos são especialmente vulneráveis nesse período. “O organismo das crianças ainda está em desenvolvimento, e o sistema imunológico delas não consegue combater com a mesma eficiência os agentes causadores da SRAG”, explica.
 
A baixa cobertura vacinal acende outro sinal de alerta. De acordo com o último boletim InfoGripe, da Fiocruz, 13 estados do país apresentam risco elevado para a síndrome, incluindo os das regiões Norte e Centro-Oeste. Em Goiás, apenas 15,99% da população foi imunizada contra a gripe — número inferior à média nacional, que está em 18,19%.
 
“Grande parte das internações por SRAG em crianças ocorre por doenças que poderiam ser evitadas com a vacinação. A vacina da gripe precisa ser aplicada todo ano, pois o vírus sofre mutações. Quando a cobertura vacinal está baixa, aumentam os casos graves e, consequentemente, as hospitalizações”, destaca Mirna.
 
A pediatra reforça que, além da vacinação, é recomendável manter os ambientes ventilados e observar sintomas como febre alta, dificuldade para respirar e tosse persistente, que podem indicar o agravamento de quadros respiratórios.
 
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