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Saúde

Robótica e Inteligência Artificial avançam na medicina brasileira

Especialistas revelam otimismo com tecnologia | 28.07.25 - 08:53 Robótica e Inteligência Artificial avançam na medicina brasileira Cirurgia robótica promove benefícios a medicina (Foto: Wikimedia Commons/ reprodução USP)
Ludymila Siqueira
 
Goiânia - Durante décadas, o cinema de ficção científica imaginou um futuro em que humanos e robôs dividiriam o mesmo espaço. Hoje, essa realidade já se desenha, especialmente no campo da tecnologia voltada para a saúde. Na medicina, a robótica tem transformado o modo como cirurgias são realizadas, garantindo procedimentos mais precisos, menos invasivos e com melhor recuperação para os pacientes. A expansão desse avanço depende agora da superação de desafios técnicos, estruturais e de acesso.
 
Restrita a poucos centros médicos no país, quase todos na rede privada, a técnica está presente no Brasil há 17 anos, com o primeiro procedimento realizado em 2008. De lá para cá, a cirurgia robótica tem crescido de forma exponencial no País.
 
Segundo dados da Intuitive Surgical, fabricante do robô Da Vinci, o mais utilizado no mundo, já foram realizados mais de 15 milhões de procedimentos robóticos em mais de 70 países, com índices de segurança superiores aos de outras vias de acesso. Além deste modelo, o país conta com outros dois robôs: o Versius, da britânica CMR Surgical, e o Hugo, da americana Medtronic. Ambos chegaram no ano de 2022.
 

Leonardo Emílio, médico cirurgião em operação robótica
(Foto: 
Einstein Goiânia)
 
Regulamentadas em 2022 pelo Conselho Federal de Medicina (2022), cirurgias realizadas com robótica devem ser realizadas em hospitais capacitados para atender casos de alta complexidade. Mais do que isso, os cirurgiões precisam passar por uma capacitação para essas intervenções. 
 
Do ponto de vista técnico, o cirurgião controla braços robóticos com movimentos delicados e altamente filtrados, eliminando tremores naturais da mão humana. O sistema também oferece uma visão ampliada em alta definição e em três dimensões, o que permite identificar, com clareza, estruturas anatômicas complexas e operar com mais segurança.
 
A expectativa é que esses sistemas e acessórios devem atingir US$ 30,7 bilhões globalmente até 2030, registrando uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 10%, estima a GlobalData, uma empresa de dados e análises.
 
O professor Celso Camilo, docente do Instituto de Informática da Universidade Federal de Goiás (Inf/UFG) e membro fundador do Centro de Excelência em Inteligência Artificial (Ceia/UFG), afirma que, apesar das dificuldades das máquinas interagirem com o mundo  físico, descobertas recentes permitiram um salto de performance em sistemas robóticos. “Seja na área médica ou não, veremos muito mais robôs conosco nos próximos anos. A tendência é que façam desde tarefas simples às mais complexas, como no caso de cirurgias, por exemplo”, diz o cientista em entrevista à reportagem do jornal A Redação
 
Na medicina, o pesquisador afirma que os benefícios podem ser inúmeros, quando se calcula principalmente maior precisão. Neste sentido, o robô atua como auxiliar do profissional médico e, com isso, o paciente é o maior beneficiado por reduzir os riscos das intervenções e ter disponível novos tratamentos que não seriam possíveis antes.
 

Celso Camilo, professor e doutor em IA (Foto: Sérgio Paiva/A Redação)
 
Celso Camilo ainda avalia que a Inteligência Artificial (IA), seja embarcada em robôs físicos ou em softwares, se consolida com um papel preponderante na ‘nova medicina’. “Os avanços recentes estão tornando os diagnósticos e tratamentos ainda mais precisos e trazendo novas perspectivas para lidar com patologias complexas. Em breve todas as especialidades da medicina devem interagir com IA para melhor atender os pacientes”, ressalta.
 
“Estamos vivendo uma revolução na sociedade e a área de saúde vai se beneficiar
muito dessas evoluções. Apesar da resistência inicial, os profissionais da área devem buscar atualizações e capacitações para se beneficiar dos novos métodos e melhor atender os pacientes. A revolução já chegou.”
(Celso Camilo, professor e doutor em Inteligência Artificial)
 
 
Mas… confiar em um robô?
Essa é uma das perguntas mais recorrentes dentro dos consultórios. Mesmo que a tecnologia não seja tão nova, ainda é limitada no sentido de informação e, consequentemente, gera certa desconfiança. Há anos, se falava em robôs, mas viver essa realidade é completamente diferente, principalmente quando se trata de algo tão delicado, como é o caso da saúde. 
 
Em um centro cirúrgico, a precisão é fundamental e muito desafiadora. Existem procedimentos que podem durar horas, com o médico em pé e, ao mesmo tempo, se inclinar sobre o paciente, os movimentos das mãos, muitas vezes, limitados por ferramentas rígidas.
 
Essas limitações podem ser superadas com o auxílio de robôs, como o que ocorre na cirurgia robótica. Nesta técnica, o equipamento é comandado por um médico. A máquina, neste sentido, propícia mais precisão, mobilidade e certo conforto aos cirurgiões. Os profissionais médicos passam a contar com um filtro de tremor e a possibilidade de executar as cirurgias sentados, além de uma visão ampliada. 
 
Na prática, o médico cirurgião fica na sala cirúrgica comandando o robô, que repete todos os movimentos realizados pelas mãos do profissional. O médico cirurgião é quem se responsabilizará por controlar e operar o paciente. O profissional fica na mesma sala e em um console realiza a operação na máquina. 
 
Na urologia, por exemplo, a cirurgia robótica, minimamente invasiva, é considerada uma evolução da laparoscopia, que é um procedimento cirúrgico com uma incisão no abdômen e a introdução do aparelho laparoscópio para visualizar a tratar a área doente. Neste sentido, é uma forma mais moderna de tratar câncer de próstata, problemas de rim e bexiga. 
 
O médico Guilherme Andrade, urologista com foco em Uro-oncologia e Cirurgia Robótica, enfatiza que a técnica é extremamente confiável e capaz de promover maior benefício aos pacientes. “É uma máquina que está disponível, mas o cirurgião precisa estar capacitado para utilizá-la. Costumo dizer que o robô é como se fosse um avião, em que o piloto precisa estar apto, entender como funciona e estar preparado para saber lidar com possíveis intercorrências. Na medicina é da mesma forma, onde a robótica é muito útil e pode nos levar mais longe, com resultados melhores”, detalha em entrevista à reportagem do A Redação.

Guilherme Andrade, urologista com foco em cirurgia robítica
(Foto: Arquivo pessoal)
 
O especialista ressalta, ainda, que as chances de falha do robô são mínimas. Ele explica que esta tecnologia foi desenvolvida de modo a avisar sobre possíveis intercorrências, onde o profissional capacitado compreenda em tempo hábil. Deste modo, por meio de sinalização em cores amarelo e vermelho a máquina comunica quando existe algum problema, desde os mais simples aos mais graves. Andrade reforça que é uma problematização incomum de ocorrer. 
 
Leonardo Emílio, médico cirurgião com Certificação Internacional em Cirurgia Robótica do Einstein Goiânia, compartilha o mesmo posicionamento. Para ele, a cirurgia robótica representa um dos avanços mais significativos da medicina moderna. “Homologada para diversas especialidades, a técnica vem se consolidando como uma abordagem segura, precisa e altamente eficaz no tratamento tanto de doenças benignas quanto malignas”, pontua ao A Redação.


Leonardo Emílio, médico cirurgião robótico (Foto: Einstein Goiânia)
 
Segundo o médico, a tendência é que essa tecnologia esteja cada vez mais presente nos grandes centros médicos e, progressivamente, também em hospitais regionais, à medida que os benefícios se tornam mais reconhecidos e a capacitação das equipes avança. “A cirurgia robótica é, sem dúvida, um presente e futuro da medicina, oferecendo ao paciente o que há de mais moderno, preciso e seguro no tratamento cirúrgico”, enfatiza, com empolgação. 
 
Maior precisão e mais benefícios ao paciente e aos profissionais
Além de assegurar maior precisão e ser confiável, as cirurgias assistidas por robótica promovem benefícios tanto para os pacientes quanto aos profissionais. 
 
O cirurgião Leonardo Emílio aponta que diversos estudos científicos publicados em revistas médicas de prestígio, como o Annals of Surgery e o Journal of the American Medical Association (JAMA), demonstram que a cirurgia robótica está associada a menor perda de sangue, menor dor no pós-operatório, redução nas taxas de infecção e complicações, menor tempo de internação e recuperação mais rápida. 
 
Aqui vale uma diferenciação: na cirurgia aberta, o cirurgião precisa fazer um grande corte para enxergar e acessar o órgão ou tecido do paciente, enquanto na cirurgia minimamente invasiva são feitos pequenos cortes, de um centímetro até poucos milímetros. Em um dos cortes, o cirurgião introduz uma câmera ligada a um monitor e, nos outros, as ferramentas necessárias para a cirurgia. 
 
Além disso, em procedimentos oncológicos, essa técnica tem se mostrado superior na dissecção e na preservação de estruturas vitais, o que, nas palavras dele, pode impactar diretamente nos índices de cura e qualidade de vida dos pacientes. 
 
O médico Guilherme Andrade enfatiza que em cada área haverá benefícios particulares. “Na urologia, quando falamos dos principais procedimentos, a exemplo da remoção da próstata com o robô no tratamento do câncer, o menor sangramento é, sem dúvida, o primeiro grande desafio. Com isso, reduz também a necessidade de um cuidado intensivo, que se estende para melhor recuperação e retorno das atividades de forma mais rápida”, detalha.
 
Ele destaca também que a prostatectomia assistida por robô é associada a menos disfunção erétil e incontinência urinária, efeitos colaterais temidos nesse tipo de procedimento no âmbito urológico.
 
Já no que abrange aos benefícios aos profissionais, Guilherme atribui, principalmente, aos resultados na melhora clínica dos assistidos. “Com toda a certeza, o mais importante é ver o resultado e a satisfação do paciente, quando recupera suas funções e fica curado da doença que estava sendo tratada. Esse é o nosso maior presente”, descreve, com sorriso no rosto. “Além disso, utilizar o robô também prolonga a vida útil do cirurgião, quando comparamos com os mais antigos”, arremata o especialista. 
 
“A tecnologia está crescendo, como com a cirurgia robótica e IA, e vejo isso com muito otimismo. Acredito que tudo que for tecnológico e vier para melhorar os resultados para o paciente é bem-vindo. O médico não está concorrendo com a tecnologia e ela não vai substituir o profissional. No entanto, temos que ter sabedoria para utilizá-la da melhor forma possível. A essência humana na medicina não deve ser prejudicada”.
(Guilherme Andrade, médico urologista com foco em Cirurgia Robótica pelo Hospital Israelita Albert Einstein)
 
Acesso no SUS e fora dos grandes centros ainda é limitado
Enquanto essas inovações são animadoras, o acesso a elas ainda segue como um desafio em busca de solução. Como mencionado acima, a maioria dos robôs integra a rede privada, sem cobertura na saúde suplementar. Outro fator é que a total dependência de importações pode dificultar a redução dos custos, mas a futura quebra de patentes e a chegada de novas plataformas, especialmente da China, devem tornar as cirurgias mais acessíveis nos próximos anos.
 
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), existem oito registros válidos de sistemas cirúrgicos robóticos no País. Eles são de empresas dos EUA, Alemanha, China, França, Irlanda, Israel e Reino Unido. Metade dos registros foi concedida no ano passado.
 
Segundo o Ministério da Saúde, por meio do Instituto Nacional de Câncer (Inca), procedimentos cirúrgicos com auxílio robótico são realizados em caráter experimental, no Hospital do Câncer I, no Rio de Janeiro. Ainda de acordo com o governo federal, há um financiamento de um estudo conduzido pelo Instituto do Câncer do Ceará (ICC) que compara linfadenectomias inguinais (cirurgias para remover os linfonodos localizados na região da virilha) robóticas e convencionais em pacientes com câncer de pênis, com um investimento previsto de R$ 7,79 milhões.
 
Porém, apesar do avanço da cirurgia robótica e da promessa de barateamento da técnica, a tecnologia ainda está longe da realidade da grande maioria dos brasileiros que dependem exclusivamente da rede pública. Na cidade de São Paulo, por exemplo, há mais de 20 hospitais que oferecem cirurgia robótica, mas só três destes são do Sistema Único de Saúde (SUS). São eles o Hospital das Clínicas da USP, o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) e o Hospital Municipal Vila Santa Catarina. Observa-se também que a saúde pública ainda tem dificuldades para oferecer a cirurgia minimamente invasiva anterior à robótica, que é a videolaparoscopia.
 
Em Goiás, cirurgias assistidas por robótica ainda não são realizadas em nenhuma unidade de saúde pública e ainda não há previsão de quando deve ocorrer, segundo informou a Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO). De acordo com a pasta, o Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG) utiliza a videolaparoscopia em casos específicos, sendo pioneiro na oferta desta tecnologia na rede pública estadual. Recentemente, segundo a gestão estadual, também passou a ofertar a cirurgia minimamente invasiva para correção de deformidades torácicas. 
 
 

(Foto: HGG)
 
Para Everton  Wirbitzki da Silveira, chefe do setor de Pesquisa e Inovação Tecnológica em Saúde do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG|EBSERH), o uso de tecnologias na área da saúde pode ter um custo inicial elevado, mas não é necessariamente caro no longo prazo. A lógica é que se gere economia significativa para os sistemas de saúde decorrente dos ganhos de eficácia e eficiência derivados do uso das ferramentas tecnológicas. 
 
“Precisamos compreender que todo o campo de inovação tem um lugar importante na pesquisa, que hoje vemos bastante integrada ao uso de ferramentas com Inteligência Artificial ou ao uso de tecnologias da comunicação de tal sorte que, à medida que vamos utilizando essa metodologia, observa-se resultados diferentes e melhores do que seria, eventualmente, sem o apoio dessa ferramenta”, afirma. 
 
Everton Wirbitzki da Silveira (Foto: Anna Stella/A Redação)
 
“Automatização de tarefas reduz custo operacional: Chatbots, triagem automatizada e análise de exames agilizam o trabalho e diminuem a sobrecarga sobre médicos e enfermeiros. Melhor uso dos recursos públicos: IA pode prever surtos de doenças, otimizar campanhas de vacinação e planejar melhor a distribuição de medicamentos e equipes. Assim, a IA deve ser implementada de forma estratégica, por exemplo”, destaca à reportagem do jornal A Redação
 
Inteligência Artificial 
Por falar em Inteligência Artificial, ela está ganhando cada vez mais espaço em diversas áreas de atuação. Na medicina, por exemplo, ela pode ser usada para realizar diagnósticos precoces, antecipar riscos de doenças e pioras no quadro de saúde, além de tornar exames mais precisos.  Além de auxiliar na otimização de campanhas e gestão, pode também ser aliada dentro dos consultórios e até em cirurgias plásticas, como conta o cirurgião plástico Urias Carrijo, Especialista em Lipo a Laser com Inteligência Artificial.
 
Ele conta que conheceu com a técnica a lipoaspiração a laser, também conhecida como laserlipólise, há 25 anos. Esse método consiste na emissão de calor do laser aplicada abaixo da pele por uma cânula especial bem fina, parecida com a cânula de lipoaspiração. A lipolaser tem dois objetivos principais, segundo o especialista:  estimular a formação de colágeno da pele e promover a lipólise (derretimento de gordura). 
 
Em 2022, foi desenvolvida a técnica de Lipo AI (lipoaspiração a laser com Inteligência Artificial). Neste sentido, explica o médico, que a ferramenta de IA controla a energia e promove maior precisão e controle do procedimento. “O procedimento, combinado com esse algoritmo, calcula a quantidade de energia a partir do movimento do profissional que opera a máquina. Deve-se também ser um médico capacitado e qualificado para a realização deste processo, porque, ao pisar no pedal e movimentar a mão na velocidade correta, a ferramenta vai entregar o máximo de tecnologia”, detalha Urias Carrijo. 
 

Urias Carrijo, Especialista em Lipo a Laser com Inteligência Artificial
(Foto: Renato Conde/A Redação)
 
Na prática, conforme pontua o médico, a combinação com a Inteligência Artificial resulta em mais segurança e resultados melhores aos pacientes. Ele conta à reportagem que foi um dos cirurgiões pioneiros a realizar a técnica no Brasil e que, atualmente, já é amplamente utilizada no País e no mundo. “Ainda recebemos médicos para fazer treinamentos, inclusive de outros países como Colômbia e Equador”, ressalta. 
 
Para o médico, faltava-se infraestrutura em tecnologia no País. Entretanto, isso mudou e o Brasil já vem acompanhando este processo, inclusive com produções nacionais. “É uma tendência aumentar cada vez mais e não só no laser, mas de modo geral. Hoje, o território brasileiro é um dos maiores mercados da estética mundial e é um mercado que cresce muito”, enfatiza. 

Diversas pesquisas já utilizaram algoritmos e aprendizado de máquina para ajudar na detecção precoce de doenças. Pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, desenvolveram um modelo de inteligência artificial (IA) capaz de identificar com precisão quais pacientes com comprometimento cognitivo leve têm maior risco de desenvolver Alzheimer e, com isso, podem se beneficiar de medicamentos em estágio inicial da doença.
 
A descoberta foi publicada na quarta-feira (17/7) na revista científica Nature e mostra que a IA pode tornar os ensaios clínicos mais eficazes e baratos, ajudando a acelerar o desenvolvimento de tratamentos personalizados para a demência, uma condição que atinge milhões de pessoas no mundo todo.

No Brasil, algumas iniciativas já utilizam IA em procedimentos médicos. Uma tecnologia chamada OncoSeek, por meio de um exame de sangue, permite a detecção e o rastreamento de mais de nove tipos de tumores no estágio inicial. A ferramenta chegou ao País através de uma parceria entre SeekIn e a clínica FirstSaúde.

Em estudo realizado com quase 10 mil pacientes e publicado em julho de 2023 na revista The Lancet, o OncoSeek apresentou uma sensibilidade de 51,7% para todos os tipos de câncer, resultando em uma precisão de 84,3% para a detecção desses tumores. As sensibilidades variaram de 37,1% a 77,6% para a detecção de câncer de mama, colorretal, fígado, pulmão, linfoma, esôfago, ovário, pâncreas e estômago.

"Sem dúvida alguma, a Inteligência Artificial, aplicada com ética e com segurança, pode ser bem aceita por parte dos médicos por trazer esse apoio e contribuir de forma direta para resultados e avanços em tratamentos cada vez melhores. Na medicina é uma ferramenta muito útil se usada com sabedoria e profissionalismo, sempre se atentando aos cuidados necessários", defende o cirurgião plástico Urias Carrijo. 


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