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Saúde

Goiás é o segundo com menor incidência de tuberculose no país

Doença é curável e tem tratamento gratuito | 24.03.15 - 10:51 Goiás é o segundo com menor incidência de tuberculose no país (Foto: divulgação)
 
A Redação
 
Goiânia - Goiás é atualmente o segundo Estado com menor incidência de tuberculose no País, de acordo com os dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Em 2014, foram registrados 808 novos casos, mesma média observada nos anos anteriores.
 
A tuberculose é uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada Bacilo de Koch, que se propaga pelo ar, através das gotículas eliminadas pela respiração, espirros e tosse. Por isso, a transmissão ocorre de pessoa para pessoa.
 
Para alertar a população quanto ao problema, é celebrado em 24 de março o Dia Mundial da Luta Contra a Tuberculose. Cerca de um terço da população no mundo está infectada, conforme os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
 
No Brasil, 4,6 mil pessoas morreram em decorrência da doença no ano de 2011 e mais 70 mil casos foram notificados em 2013. Os dados são do Programa Nacional de Controle da Tuberculose (Pnct), do Ministério da Saúde, que classificou o Brasil em 17º lugar entre os 22 países responsáveis por 80% do total de casos de tuberculose no mundo. Entre os países com mais causa de mortes por doença infecciosa, o Brasil aparece em quarto lugar, sendo o primeiro em causa de morte de pacientes com Aids.
 
Sintomas e tratamento
Os principais sintomas da doença estão aliados ao emagrecimento, cansaço, febre baixa no final do dia, suor à noite e tosse com expectoração. A tuberculose não pode ser detectada somente por um exame físico. Se confundida com uma gripe, por exemplo, vai evoluir durante três a quatro meses sem que a pessoa infectada saiba, ao mesmo tempo em que transmite a doença para outras pessoas. A doença afeta principalmente os pulmões e pode se espalhar por outros órgãos.

O tratamento dura entre seis a nove meses. A principal medida de prevenção consiste na busca ativa dos casos nos indivíduos que apresentam um quadro prematuro de tuberculose, entre duas ou três semanas da contaminação.
 
A tuberculose é hoje uma doença curável e com tratamento gratuito. Ela afeta, principalmente, os pulmões, existindo também na forma extrapulmonar (não contagiosa): ganglionar periférica, pleural, cutânea, oftálmica, renal, meníngea, entre outras.

A forma pulmonar bacilífera (contagiosa) é a mais relevante em saúde pública por ser a responsável pela manutenção da cadeia de transmissão. A busca ativa do sintomático respiratório constitui-se na principal estratégia de controle da tuberculose, uma vez que permite a detecção precoce das formas pulmonares da doença.  (Goiás Agora) 
 

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