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Kie Kume

Tenha fé, Jesus ressuscitou

| 05.04.16 - 16:58
Acabamos de comemorar a Páscoa, a passagem. Para os cristãos, que acreditam na ressurreição de Jesus, é a passagem da morte para a vida, a certeza de que estamos neste mundo como viajantes com destino a uma vida eterna de felicidade. Se Jesus, que nos deixou sua doutrina de amor, não tivesse ressuscitado, “vã seria a nossa pregação, vã seria a vossa fé”, nos diz o apóstolo Paulo.
 
Jesus se tornou hoje, para muitos, apenas um médico que cura tudo; ou um filósofo, com uma doutrina muito bonita; para outros tantos, um mito que precisa ser esquecido. Para aqueles, porém, que experimentam sua presença e acreditam na ressurreição como vitória sobre a morte, “Jesus é o Messias, o Filho do Deus vivo”. Para os judeus, a Páscoa (Pessach) é a festa que celebra a libertação do povo hebreu do cativeiro no Egito.
 
Foi a partir da ressurreição que os apóstolos e os primeiros cristãos começaram, de fato, a acreditar em Jesus e na sua obra de redenção e salvação. Com sua vitória sobre a morte, Ele dá sentido às nossas vidas, à nossa caminhada neste “vale de lágrimas”, onde enfrentamos tanta dor e sofrimento. Como Ele, nós também ressuscitaremos e viveremos eternamente. Sabemos que Ele morreu na Cruz para nos resgatar para a verdadeira vida. Sabemos que Ele derramou todo o seu sangue, até a última gota, para lavar nossas culpas e para sentirmos a imensa felicidade de seu perdão.
 
Como são profundas e como nos tocam as mensagens deixadas por Jesus há mais de dois mil anos. Suas palavras permanecem vivas e atuais. Ele disse ser “o caminho, a verdade e a vida”, disse que veio até nós para servir, não para ser servido e que os últimos serão os primeiros. Ao afirmar que é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus, ele nos ensinou que não devemos colocar nossa felicidade apenas nos bens materiais, no conforto e no consumismo.
 
Acima de tudo, Jesus se mostrou imensamente misericordioso diante de nossos erros e fraquezas. Com a mesma intensidade com que nos perdoa, Ele pede que perdoemos a quem nos tem ofendido. Duas de suas mensagens revelam toda a dimensão de seu amor: amai-vos uns aos outros como eu vos amei; ama a teu próximo como a ti mesmo.
 
O mestre japonês Ryuho Okawa, em seu livro Mensagens do Céu*, nos fala dessa dimensão do amor divino e da imensidão de seu perdão.  “As ações que nascem do amor são verdadeiramente belas. O ódio não só causa dano aos outros, mas também profana nossa sagrada natureza divina. Portanto, devemos abandonar todo o ódio existente em nós. Neste mundo de pessoas tão diversas, é impossível controlar todas elas do jeito que queremos. Mesmo Deus, o Todo Poderoso, nunca impõe Suas preferências a ninguém. Deus nos dá liberdade para pensar por nós mesmos, falar com nossas próprias palavras e agir de acordo com a nossa vontade. Mesmo que nos comportemos de um modo que Deus não aprove, ou que adotemos uma maneira de pensar que desagrade, Ele nos perdoa por esses erros; concede Sua luz e Seu calor incondicionalmente a todos, como o Sol. Se Deus perdoa os pecadores, que direito teríamos de julgá-los? Não temos nenhum direito de julgar os outros. Detestamos ser julgados, portanto jamais devemos julgar os outros. Nunca devemos considerar qualquer pessoa como má, nem classificá-la como incorreta.”
 
Levemos desta Páscoa a grande mensagem de amor de Jesus. Ele entregou sua vida por nós e ressuscitou, alicerçando a nossa fé. Ele tudo compreende e, em sua misericórdia infinita, tudo perdoa. Ele nos ama.
 
*Kie Kume é gerente geral da IRH Press do Brasil, editora dedicada à publicação em português dos livros do mestre Ryuho Okawa.

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