Dando continuidade ao assunto do
último post – a poluição emitida pelos automóveis – aqui vai uma boa dica para quem planeja comprar um carro novo: procurar um modelo que consuma menos combustível e, consequentemente, emita menos poluentes tóxicos e dióxido de carbono (gás de efeito estufa).
Para ajudar na escolha, uma ótima ferramenta é o ranking da 4ª edição do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV). Lançada em fevereiro, a lista ordenou os automóveis de acordo com sua eficiência energética. Ou seja, de acordo com seu consumo de combustível por litro. Gastando-se menos gasolina ou álcool, emitem-se menos poluentes.
O PEBV é feito pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) e o Conpet (Programa Nacional da Racionalização do Uso dos Derivados do Petróleo e do Gás Natural, da Petrobras).
Funciona como a etiquetagem de diversos aparelhos elétricos (geladeira, aparelho de ar condicionado, lâmpada fluorescente compacta, chuveiro etc), já levado a cabo pelo Inmetro há vários anos: a classificação “A” vai para o produto mais eficiente da categoria, enquanto a letra “E” vai para o mais gastão. Basta verificar no
site do Conpet ou no adesivo que, agora, deve obrigatoriamente ser fixado no vidro do carro.
Não estão todos os carros lá, mas pelo menos a lista vem crescendo no decorrer de suas edições. Oito montadoras já aderiram: Fiat, Ford, Honda, Kia, Peugeot, Renault, Toyota e Volkswagen. Se recusamos as demais marcas por elas não participarem desse instrumento, estamos lhes dizendo que desejamos saber qual é a eficiência energética de seus produtos. Que preferimos saber exatamente o que estamos comprando.
Lembrando que o cidadão que é mesmo consciente procura formas alternativas de se locomover – a pé, de bicicleta, em transporte público – ao menos em parte de seus deslocamentos. O carro é coisa de um passado congestionado e poluído, de cuja dependência precisamos nos desvencilhar urgentemente.