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Na Pinacoteca

Burle Marx revela lado pintor em exposição em São Paulo

Quadros chegam a R$ 100 mil | 19.01.15 - 11:25 Burle Marx revela lado pintor em exposição em São Paulo (Foto: divulgação) 
São Paulo - Um dos mais conhecidos paisagistas brasileiros, Roberto Burle Marx tem parte de sua obra exposta na mostra Uma Vontade de Beleza, na Pinacoteca de São Paulo, região central da capital. Confira aqui a loja virtual com algumas obras do paisagista.
 
A maior parte dos trabalhos explora o lado pintor do artista. “O Lúcio Costa dizia que o trabalho dele era um constante vai e vem entre a pintura, a jardinagem e o paisagismo. Não é que ele fazia uma pintura que era jardim e um jardim que era pintura. Tudo acaba alimentando esse projeto moderno que era bem particular dele”, explica o curador do museu, Giancarlo Hannud.
 
Burle Marx começou a estudar pintura na década de 1920. Em 1929, foi para Berlim para tratar de um problema de visão. Na capital alemã, entrou em contato com as vanguardas europeias da primeira metade do século. “Quando ele volta, continua estudando na Escola de Belas Artes. É assistente do [pintor Cândido] Portinari. Então, isso é muito forte no começo também, a pintura que lembra muito a pintura do Portinari no período”, conta Hannud sobre o processo de formação do artista.
 
“Depois ele começa a experimentar com outros movimentos. O surrealismo meio à brasileira. Um pouco de Ismael Nery. Vai para vários lados até que eventualmente ele chega a uma situação muito dele”, acrescenta o curador. Alguns traços, no entanto, permeiam toda a trajetória do artista, como as influências da flora brasileira. “Desde o começo você consegue ver as mesmas formas meio ameboides que vão aparecer também no final.”
 
A exposição traz obras datadas do período de 1933 a 1989, sendo que apenas três são projetos paisagísticos. “A ideia da mostra é muito mais apresentar o trabalho que ele tem como artista plástico e pintor do que como paisagista.”, enfatiza Hannud. Estão presentes, inclusive, algumas joias desenhadas por Burle Marx. “Ele desenhava as joias e o irmão dele, que era gemólogo, executava. Eram na verdade pequenas esculturas. Elas eram únicas, não havia uma produção de várias peças iguais”, destaca o curador. (Agência Brasil)
 

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