A Redação
Goiânia - O deputado federal Thiago Peixoto (PSD-GO) presidiu, nesta quinta (29/6), reunião na Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados na qual foi destacada a importância dos festivais independentes de música como Goiânia Noise, Bananada e Vaca Amarela.
Para o parlamentar, que é presidente do colegiado, é fundamental encontrar mecanismos públicos de incentivo e financiamento a estes festivais. A falta de apoio e as dificuldades foram a tônica do discurso dos produtores dos eventos.
“Eles movimentam multidões Brasil afora há vários anos. Estes festivais significam a raiz, a base da nossa música, da nossa Cultura. Nomes importantes do meio musical surgiram em festivais como esses e isso precisa continuar ocorrendo. É fundamental que sem pensados e criados mecanismos para apoiar estas iniciativas”, explicou Thiago Peixoto.
Ele lembrou que essa cena cultural é forte em Goiás, Distrito Federal e outras regiões do País e que existe um público cativo para as atrações. “Além dos aspectos artísticos e culturais, temos que destacar a importância deles para a geração de emprego e renda e para a Economia como um todo, pois movimenta significativamente o turismo. Eles precisam ser reconhecidos”, destacou o deputado.
“Alguns destes eventos têm mais de 10, 20 anos. E se organizam e se mantêm sozinhos. Movimentamos públicos enormes, mas não temos espaço”, afirmou Léo Bigode, do Goiânia Noise. Para Fabrício Nobre, do Bananada, é importante uma mobilização em torno de nomes da política para buscar apoio para a causa. “Os festivais movimentam a Economia, mas isso é Cultura, minha gente. Temos público fiel e enorme nos eventos. É algo que precisa ser considerado”, reforçou.
As sugestões e demandas que foram apresentadas durante a audiência pública serão compiladas em um documento. Thiago Peixoto disse que, além de agilizar o andamento de projetos de lei e sugerir outros relacionados com o tema, a Câmara dos Deputados pode ter o papel de articuladora do contato entre o setor e o governo e as políticas públicas. “É claro que a Comissão de Cultura não vai resolver todos os problemas, mas queremos dar espaço para que o tema seja debatido e ganhe relevância”, disse.