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Eleições 2014

"Se há investimento na segurança em Goiás, não é perceptível", diz Marina

Senadoriável concedeu entrevista ao A Redação | 18.08.14 - 21:27 "Se há investimento na segurança em Goiás, não é perceptível", diz Marina (Foto: Guilherme Mendonça)
Carolina Pessoni
 
Goiânia - Continuando a rodada de entrevistas com os candidatos a uma cadeira no Senado por Goiás, o jornal A Redação recebeu, nesta segunda-feira (18/8), Marina Sant'Anna (PT). 
 
Marina falou sobre suas propostas e destacou que quer ser no Senado o canal das necessidades de Goiás. "Eu quero ser a pessoa no Senado que tem o apoio dos movimentos sociais goianos, que tem articulação com os setores organizados da sociedade", afirmou.
 
Confira os principais pontos abordados pela candidata: 
 
Segurança Pública
"O fato de Goiás ter tido um aumento real, passando de 17º lugar para o 4º em violência é um fator de diagnóstico muito importante. A violência é comum em todos os Estados do Brasil e no mundo, mas em Goiás é uma realidade crescente."
 
"Os investimentos não têm chegado nas áreas necessárias de segurança. As polícias estão pauperizadas, o número de IMLs é insuficiente no Estado, os delegados não contam com a estrutura necessária para investigação. Precisamos adaptar a legislação, mas precisamos de investimentos por parte do Estado."
 
"A violência é comum em todos os Estados do Brasil e no mundo, mas em Goiás é uma realidade crescente"
 
"O governo federal aumentou em 150% o investimento em segurança e Goiás perdeu R$ 12 milhões que seriam destinados para o sistema prisional. O nosso sistema prisional está funcionando como um lugar em que a pessoas vão, experimentam o sistema, saem abastecidos de informação e com contatos de grupo, aumentando os índices de criminalidade."
 
"Não se vê o investimento e é preciso que ele seja percebido, porque o Estado o faz diretamente. Se há investimento, ele não está chegando onde atinge a população, não é perceptível. É só você viajar pelo interior que você percebe isso, não há estrutura na ponta. É isso que eu quero fazer como senadora. Eu quero saber do dinheiro que vai pro Estado, rastrear os recursos."
 
Juventude
"Se quisermos fazer com que a sociedade seja menos penalizada no envolvimento de jovens e adultos com o crime, deve haver investimento em educação para crianças e adolescentes. Precisamos garantir a execução do Plano Nacional de Educação, com 10% do PIB destinado para esta área. Um papel que eu assumo se for eleita é fiscalizar os passos que esse dinheiro dá."
 
"Tem que haver investimento se quisermos construir uma sociedade com o mínimo de cultura de paz, em que as crianças e adolescentes estão protegidos dos perigos das ruas. Em Goiás temos pouquíssimas escolas de tempo integral, e as que existem não seguram os alunos, porque não dão oportunidade das pessoas se desenvolverem."
 
"É para isso que existe escola, para as crianças aprenderem a viver, a ter uma visão humanista da vida, e para isso precisam estar em ambientes protegidos. Os filhos da classe média pra cima conseguem pagar essa proteção, mas os jovens da maioria da população não conseguem isso por conta própria, então tem que ser oferecido pelo poder público."
 
Atuação como senadora
"Vai ser muito importante conseguir o mandato de senadora com Dilma presidente e Antônio Gomide governador, não por gula petista, mas por afinação de projetos sociais. Isso ajuda muito na hora de fazer um investimento articulado, porque o pensamento é parecido, se não o mesmo."
 
"Não tenho problema em lidar com divergências, sou alguém que se pauta sabendo que a diversidade é um valor, e não algo impeditivo em favor do novo. Nós não tivemos nenhum senador que pudesse apoiar a atuação da presidente Dilma. Essa condição do Senado poder ser multifacetado é uma riqueza da democracia. Nós temos que ouvir, todos temos nossa experiência. "
 
"Não tenho problema em lidar com divergências, sou alguém que se pauta sabendo que a diversidade é um valor"
 
"Eu conheço as pessoas, eu posso contribuir na área de saneamento básico, de mobilidade. Nós temos experiência em Goiás, sobre a área de segurança, organização das polícias. Eu sei que no Senado vou poder alavancar isso, dando uma contribuição maior de Goiás, vendo onde estão os furos." 
 
"Nosso Estado produz muita riqueza, mas ela é concentrada, a desigualdade social é muito grande. Precisamos debater as linhas de investimento para que essa distribuição seja mais igual. Precisamos debater os incentivos e os investimentos de Goiás. Essa questão deve ser transparente, a sociedade precisa saber onde seus recursos são investidos." 
 
Propaganda na TV e rádio 
"A ideia é mostrar o meu perfil, procurar explicar no primeiro momento o que alia a trajetória política com o ser senadora. Os outros candidatos que estão concorrendo na linha de frente têm cerca de 20 anos de Câmara Federal, já são pessoas conhecidas." 
 
"Quando fui candidata a governadora, levei um pouco da síntese da minha trajetória pessoal, falando em meio ambiente e qualidade de vida das pessoas. Embora não tivéssemos naquele momento grandes perspectivas pessoais, foi um marco eleitoral pra Goiás."
 
"Estamos entrando num novo ciclo de desenvolvimento do Brasil, e eu quero participar disso"
 
"Estamos entrando num novo ciclo de desenvolvimento do Brasil, e eu quero participar disso, estou comprometida com isso. Tenho uma alegria imensa de ver um projeto em andamento, com a certeza de que é possível fazer mais do que pensávamos e de que a sociedade quer mais, exige mais, está mais participativa. Esse é o meu caminho."
 
Dilma
"Essa é uma semana que eu começo uma campanha mais externa. Espero convencer a população de que é importante votar na única candidata mulher ao Senado e que apoia o projeto Lula e Dilma. Nenhum dos os outros dois senadores têm ligação com esse projeto nacional." 
 
"Se a Dilma for eleita, eu quero ser esse canal das necessidades de Goiás. Eu quero ser a pessoa de Goiás no Senado que tem o apoio dos movimentos sociais, que tem articulação com os setores organizados da sociedade."
 
"Espero convencer a população de que é importante votar na única candidata mulher ao Senado e que apoia o projeto Lula e Dilma"
 
Redes sociais
"As redes sociais já compõem a opinião pública. Não sou estudiosa da área, sou uma usuária frequente, mas penso que as pessoas sempre quiseram se expressar, mas não tinham acesso à informação de forma tão rápida e nem canal para divulgar sua opinião. As pessoas estão com participação política ativa e com formação de opinião, então não tem como [as redes sociais] não terem reflexos nas campanhas." 
 
"A sociedade já expressou essa força, principalmente em junho do ano passado, saindo das redes sociais e indo para a rua. Dizem que 52 milhões de pessoas no Brasil estão vendo a internet pelo smartphone, então pra mim é muito claro, as pessoas estão conversando diretamente com seus candidatos. "
 

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