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Condições

Pato critica contrato de empréstimo que o impede de enfrentar o Corinthians

"É triste não poder jogar um clássico", diz | 10.03.15 - 15:52 Pato critica contrato de empréstimo que o impede de enfrentar o Corinthians (Foto: SPFC)
São Paulo - O atacante Alexandre Pato, do São Paulo, criticou nesta terça-feira (10/3) a cláusula do contrato que tem com o Corinthians que lhe impede de enfrentar o rival. Para o jogador, essa condição está fora do padrão do futebol, inexiste na Europa e ainda o atrapalha na meta de conseguir espaço na seleção brasileira.

"É triste não poder jogar um clássico. Esses motivos contratuais estão fora do futebol verdadeiro. Na Europa, isso não existe", comentou. Pato disse que, na época em que jogava no Milan, vários companheiros de time enfrentaram ex-clubes apesar de estarem sob contrato de empréstimo, como é o caso dele, que tem vínculo com o São Paulo até o fim do ano.

O artilheiro da equipe na temporada, com oito gols marcados, ainda lamentou o prejuízo particular por ficar fora de jogos com o Corinthians. "É ruim porque venho em uma sequência. A gente pode se encontrar em outros jogos importantes também e ficaria sem jogar de novo", reclama. Além disso, o atacante afirma que perde chance de mostrar serviço para a seleção brasileira.

"A seleção pesa bastante, porque são nos jogos importantes que você pode demonstrar a sua força, a sua fase", comentou. Na semana passada, Pato ficou fora da lista do técnico Dunga para os amistosos que a seleção brasileira fará contra França e Chile, no final deste mês.

Para poder escalar o jogador contra o Corinthians, o São Paulo precisa da permissão do rival e também de pagar uma multa de R$ 5 milhões, que a diretoria já disse não ter interesse em pagar. Atualmente cada clube banca metade do salário do atacante, que é de aproximadamente R$ 800 mil.

O atacante descartou qualquer hipótese de não receber o pagamento mensal feito pelo Corinthians para poder negociar uma chance de escalação no próximo confronto entre as equipes, que será pela Libertadores, em 22 de abril. "Eu não abro mão de nada. Fiz por merecer para receber o salário que eles me pagam. Eles pagam uma metade e o São Paulo paga a outra. Tenho de aceitar essa situação", disse. (Agência Estado)

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