A Redação
Goiânia - Pais geralmente ficam assustados quando descobrem que os filhos desejam fazer intercâmbio. No entanto, os planos de morar em outro país pode ser algo benéfico para todos. A especialista da CI Intercâmbio e Viagem, Fabiana Fernandes, listou as perguntas mais frequentes para tirar dúvidas sobre o assunto.
"É muito importante que pai, mãe, filho e filha entrem juntos nessa jornada. Procurem e pesquisem juntos tudo sobre o assunto", informou Fabiana ao dizer que os programas voltados para esse público tiveram grande crescimento em 2017: o High School cresceu 40% e o Intercâmbio Teen 60%, o que mostra que essa prática tem se tornado comum entre os brasileiros.
Tire suas dúvidas:
Devo esperar meu filho ser maior de idade para deixá-lo fazer um intercâmbio?
Não existe uma idade ideal para se fazer intercâmbio, algumas escolas no exterior aceitam crianças a partir de 7 anos. Mas cada caso é um caso, Fabiana alerta sobre a importância da participação dos pais na avaliação do perfil do filho e assim definir qual o momento certo para essa experiência.
"Um sinal que eles já estão prontos para fazer um intercâmbio é quando eles viajam com os amigos no final de semana e se adaptam fácil”, explica.
As vantagens de fazer um intercâmbio desde cedo é que a aprendizagem de um novo idioma é bem mais fácil, além de tornar a criança mais independente e proativa.
Quanto tempo meu filho deve ficar estudando no exterior?
Pode ser duas semanas, seis meses ou até um ano letivo (no caso do High School). Existem muitas opções que atendem a necessidade de cada família. Neste momento, pais e filhos devem conversar e avaliar não só o perfil da criança e do adolescente, mas também a questão financeira e os objetivos do intercâmbio. "O Intercâmbio Teen, curso de curta duração, é excelente para que os filhos tenham um primeiro contato com outras culturas e com uma nova língua durante o período de férias escolares”, comenta a especialista.
"Uma outra opção é o adolescente fazer o Ensino Médio no exterior, o High School. Neste programa, ele ganhará mais fluência e terá uma educação diferenciada que trará benefícios pessoais e profissionais. Os pais só terão que aguentar um pouco a saudade, mas a vantagens serão para toda vida" exemplifica Fabiana.
Mas mandarei meu filho sozinho para outro país?
Segundo a especialista, uma opção interessante para resolver a questão de deixar o filho sozinho em outro país é optar pela moradia em Casa de Família, lá a criança terá o suporte de pessoas da própria região.
Para quem não quer que o filho viaje sozinho ainda, a CI oferece a opção em que ele não estará só nessa viagem. "Na opção de Grupos da CI, o viajante tem o suporte do Líder CI, que será o representante da empresa para o intercambista. Além do cuidado da própria escola em que o aluno estará", explica Fabiana.
Mas imprevistos acontecem, né?
Muitas vezes os preparos começam muito antes da viagem em si, mas e se acontecer um imprevisto antes do embarque? O especialista em seguros da CI, Renato Spadafora, comenta sobre a importância do seguro mais completo.
“A CI oferece um produto exclusivo para essas ocasiões. Como os pais podem comprar um intercâmbio com muita antecedência, o seguro Any Reason protege o investimento, caso algum imprevisto impeça o adolescente de viajar na data prevista, ou mesmo tenha que cancelar a viagem. Um exemplo disso é um eventual cancelamento por problemas com visto ou em caso de reprovação em matérias”, comenta Spadafora.
Essa experiência fará mesmo diferença para o meu filho?
Em um mundo globalizado, é importante criar os filhos fora de uma bolha, trabalhar para desenvolver a independência deles é de grande importância pessoal, acadêmica e profissional. É no agora que a criança e o adolescente podem se preparar para o futuro, e o papel do pai e da mãe é determinante para que eles sigam um caminho de sucesso.