A Redação
Goiânia - Uma reportagem publicada na última edição da Revista Época traz novas provas de corrupção na Petrobras. Documentos inéditos complicam a versão do governo sobre o caso Pasadena, já que provariam que advogados da empresa estavam cientes dos possíveis prejuízos.
Na época, o chefe do Jurídico Internacional, o advogado Carlos Bartolomeu, defendeu perante a diretoria que a empresa deveria continuar brigando nos tribunais americanos, mesmo sabendo dos riscos que corria caso perdessem. O prejuízo acumulado para o acionista da empresa subiu para US$ 1,2 bilhão.
Os papéis publicados pela Época mostram que a Astra estava disposta a negociar e, mesmo assim, a Petrobras entrou na Justiça novamente:
(Imagem: reprodução/epoca.globo.com)
A publicação analisou ainda o comportamento de políticos e diretores envolvidos na compra da refinaria. De acordo com a reportagem, a presidente Maria das Graças Foster e o ex-diretor da Área Internacional, Nestor Cerveró, divergiram ao tentar esclarecer o caso no Congresso Nacional.
Enquanto a primeira comentou que a compra foi um "mau negócio", o outro não mediu palavras ao classificar que, "sem dúvida, foi um bom negócio".