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Câmbio

Dólar fecha segunda-feira (23/2) com ligeira alta cotado a R$ 2,8740

Moeda chegou a atingir marca de R$ 2,90 | 23.02.15 - 19:40
São Paulo - Após operar nos terrenos de alta e baixa ao longo da sessão, o dólar à vista no balcão encerrou esta segunda-feira (23/2), perto da estabilidade, cotado a R$ 2,8740 (+0,07%), maior nível desde 25/10/2004 (R$ 2,8830) e tendo na máxima intraday atingido a marca de R$ 2,9000 (+0,97%) perto das 10h.

De acordo com operadores, o comportamento do câmbio foi pautado tanto pelo movimento no exterior, onde o dólar subiu ante as demais moedas, quanto por fatores técnicos e especulações a partir de declarações do ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Na mínima, o dólar no balcão chegou a R$ 2,8620 (-0,35%) pouco depois das 13h. Às 16h38, o volume no mercado à vista era de US$ 810 milhões aproximadamente, sendo US$ 728 milhões em D+2. Às 16h39, o dólar para março subia 0,26%, a R$ 2,882.

O dólar já começou o dia em alta ante o real, ganhando força até chegar à máxima de R$ 2,9000, com as crescentes especulações sobre o futuro do programa de swap cambial a partir da fala do ministro Levy durante palestra a empresários pela manhã.

Após bater a máxima, a cotação elevada atraiu vendedores e a moeda passou a operar em baixa até o meio da tarde, quando o movimento se esgotou.

Em palestra a empresários em São Paulo, o ministro afirmou que o Banco Central "tem procurado estabilizar a moeda" e "tem sido atuante para tentar diminuir a volatilidade", do câmbio, com programa de swaps.

"Os swaps não estão sendo adotados para guiar a taxa de câmbio, mas para reduzir a volatilidade", disse. Trata-se de um tema sensível ao mercado, que está ansioso para saber se o programa será prorrogado para além de março.

Lá fora, o dólar subiu ante seus pares, amparado pela queda do petróleo, pela expectativa em relação à aprovação do acordo na Grécia, que inicialmente prevê extensão do programa de ajuda financeira por mais quatro meses a depender da lista de reformas a ser apresentada pelo governo grego, e a espera pelos depoimentos da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, no Congresso dos EUA nesta semana.

Para muitos analistas, a partir da melhora vista no mercado de trabalho norte-americano, Yellen pode mostrar um tom mais conservador do que o esperado e reforçar a percepção de que os juros poderão subir na metade do ano. (Agência Estado)

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